O curso tem como objetivo capacitar servidores que atuam com as famílias assistidas pelo Prosamin

Foto: Tiago Corrêa – UGPE

Cerca de 30 servidores da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) iniciaram, nesta quinta-feira (08), um curso de mediação de conflitos promovido pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM). A aula inaugural ocorreu na sede UGPE, localizada na rua Jhonatas Pedrosa, zona sul de Manaus.

Responsável pelas ações do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), a UGPE está atuando no reassentamento de 2.580 famílias de áreas de risco na Comunidade da Sharp e na Manaus 2000, nas zonas leste e sul da capital.

A coordenadora executiva em exercício da UGPE, Daniella Jaime, afirmou que o curso é importante e que o foco é sempre na garantia de um atendimento ainda mais humanizado às famílias e conciliador na resolução dos problemas da comunidade ou relacionados ao programa.

De acordo com a subcoordenadora Social da UGPE, Viviane Dutra, o bom acolhimento já faz parte do atendimento da equipe, que busca atender da melhor forma possível as famílias assistidas e o curso só tem a contribuir nessa relação.

“Esse curso vem agregar técnicas de abordagem, de conciliação, mediação e escuta ativa, ferramentas que vão nos capacitar e melhorar nosso atendimento diário, na comissão de gerenciamento de crise, nas reuniões comunitárias e nos nossos planos de ação”, afirmou a subcoordenadora.

O defensor público Thiago Nobre Rosas afirma que a intenção do curso é qualificar os servidores para que sejam pacificadores de possíveis conflitos que venham surgir durante a implantação, execução e remoção das famílias de áreas de risco.

“As pessoas atendidas pelo programa vivem em áreas de risco e já convivem com muitos problemas. Os servidores da administração pública podem ajudá-las a sair desse ciclo de dificuldade com a gestão de conflitos”.

Durante o primeiro dia de curso foi realizada uma dinâmica com os participantes, com a realização de atividades em duplas e grupos. O intuito foi incentivar a escuta ativa a fim de melhorar a qualidade de ouvinte dos servidores.