A SECOM
Ao todo, 39 laboratórios já foram inaugurados na capital e no interior
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto, inaugurou, nesta sexta-feira (23/09), mais três laboratórios de robótica em escolas estaduais nos bairros Alvorada e Dom Pedro, na zona centro-oeste da capital. Com as entregas, sobe para 39 o número de escolas beneficiadas com as ações, que integram o projeto Educa+Amazonas, idealizado pelo governador Wilson Lima.
Foram contempladas com os novos laboratórios as Escolas Estaduais (EEs) Senador Manuel Severiano Nunes e Maria de Lourdes Rodrigues Arruda, e a Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Senador Petrônio Portella.
A secretária de Educação, Kuka Chaves, destacou que os laboratórios trazem inovação e oportunidades aos alunos da rede pública de ensino.
“Nós temos levado a inovação, a tecnologia, o sonho, a criatividade e a realidade virtual, a robótica, oportunizando que todos os alunos do estado do Amazonas tenham acesso, não só aqui na capital, mas também nos 61 municípios. Até o final do ano serão 100 laboratórios como esse entregues, não só aqui na capital, mas também em todas as escolas do interior”, afirmou a secretária.
Tecnologia na educação
Na EE Senador Manuel Severiano Nunes, no bairro Alvorada 2, a Secretaria de Educação inaugurou o 37º Espaço Maker. A gestora da unidade, pedagoga Miriene de Araújo, ressaltou a importância da abertura desses espaços para a valorização e incentivo aos estudantes.
“Há muito tempo nós queremos um laboratório, porque nossos alunos são curiosos, e a tecnologia está aí para realmente buscar essa curiosidade e ajudar na nossa prática educacional. É muito importante, porque nossos professores estão interessadíssimos, querem aprender mais novidades, e nossos alunos também, então vai ser muito útil”, afirmou.
O estudante finalista Luke Franklin, da 3ª série do Ensino Médio, aprovou o novo espaço da escola e ressaltou o estímulo aos alunos com a implantação de um laboratório de robótica.
“É muito bom ter um Espaço Maker como esse nas escolas estaduais, porque eles estimulam aprendizagem na prática. Muitas escolas não têm esse tipo de laboratório, e os alunos podem aproveitar ao máximo as habilidades que eles podem praticar, construir, trabalhar e até podem se identificar com algumas profissões no futuro, por exemplo, engenharia, marcenaria e modelagem 3D como programação”, apontou.
Aprendizagem diferenciada
Na EE Maria de Lourdes Rodrigues Arruda, também no bairro Alvorada 2, os alunos estavam ansiosos para a inauguração do novo Espaço Maker, um laboratório que vai permitir aos estudantes desenvolver metodologias ativas de aprendizagem em ambientes multi-instrucionais, o que será um diferencial na formação.
A gestora da unidade de ensino, Cássia Melo, afirmou que o espaço criativo é um presente e garante aos alunos a acessibilidade às inovações tecnológicas de forma educacional. Para ela, contar com o novo espaço no fazer pedagógico é razão de alegria para alunos e professores.
“É um espaço criativo onde nós poderemos adentrar nesse mundo da tecnologia. Após a pandemia, nada será o mesmo, nada será como antes, e esse espaço só vem para que essas crianças possam ter esse acesso. A nossa escola fica em uma região onde os pais dos nossos alunos são de baixa renda, então poder oferecer uma estrutura dessa de ponta para nós é gratificante”, ressaltou.
Formação e trabalho
O 39º Espaço Maker foi inaugurado na EETI Senador Petrônio Portella, localizada no bairro Dom Pedro, com a presença da secretária Kuka Chaves, dos gestores da unidade e de representantes da Samsung.
Para a estudante Eshiley Castro, de 17 anos, da 3ª série do Ensino Médio, o laboratório de robótica vai auxiliar, principalmente, a preparar os alunos para a universidade e, consequentemente, para o mercado de trabalho.
“Como finalista do Ensino Médio, eu achei incrível a experiência, nunca participei de uma escola que criasse um laboratório desse. Eu, como uma futura vestibulanda de Medicina e com amigos, também achei incríveis as ferramentas que a gente pode utilizar, e acredito também que a gente tem vários professores para tocar isso com a gente”, destacou a aluna.
