Pais e responsáveis devem intensificar os cuidados na escola
Após o período de férias, os pequenos voltam a seguir a rotina escolar, com horários pontuados e vida social na escola. No Amazonas, o retorno das aulas ocorre no período sazonal para vírus respiratórios, responsáveis pela Síndrome Gripal. Por isso, os cadernos e as atividades devem dividir espaço com os cuidados com a saúde dentro do ambiente da escola.
Pensando nisso, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), preparou dicas úteis de cuidados para colocar em prática no ambiente escolar, as chamadas medidas não-farmacológicas.
São ações simples de serem executadas, como higienizar as mãos constantemente e de forma correta, seja usando água e sabão, ou, na ausência desses itens, álcool em gel a 70%. Outras medidas incluem o não compartilhamento de objetos, como garrafinhas de água, e fazer uso da etiqueta respiratória: quando é recomendado o uso de lenço descartável ou uso do antebraço para cobrir a região da boca e do nariz ao tossir ou espirrar.
O estudante ou profissional de educação que esteja com sintomas suspeitos para síndrome gripal, pode fazer uso de máscara de proteção respiratória. Para além do ambiente escolar, os estudantes devem estar com as cadernetas de vacinação atualizadas.
“O ideal é que o estudante gripado não vá à escola. No entanto, todas essas medidas evitam a contaminação do ambiente escolar e, quando postas em prática, tem grande capacidade de proteger a comunidade escolar”, alerta a Josielen Amorim, do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS) que, entre outras ações, comanda o Programa Vigilância Ativa nas escolas.
Vírus respiratórios
O período sazonal para vírus respiratórios no estado coincide com a época de chuvas na região, seguindo normalmente de setembro até junho do ano seguinte. No comparativo entre o período sazonal de 2022/2023 e de 2021/2022, houve redução de 82% para internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma complicação da síndrome gripal que normalmente necessita de hospitalização.
A adoção das medidas preventivas é importante para manter a redução. Entre os vírus respiratórios que circulam no estado, nesse período chuvoso, estão Influenza, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza, Metapneumovírus, Rinovírus, Bocavírus e Coronavírus.
Medidas
Listamos os cuidados para que o estudante fique menos suscetível às doenças na sala de aula:
• Mantenha as mãos higienizadas;
• Não compartilhe objetos, como copos, talheres e garrafas de água;
• Evite tocar em locais de uso comum, como corrimão de escadas;
• Incentive a higienização das mãos antes das refeições e das atividades lúdicas;
• Faça uso da etiqueta respiratória;
• Uso máscara de proteção respiratória, quando apresentar sintomas suspeitos para síndrome gripal;
• Higienização dos brinquedos levados à escola;
• Ficar atento aos sintomas de possíveis doenças e não levar a criança ou adolescente à escola se ela estiver resfriada;
• Garantir que a criança tenha uma boa imunidade, com uma alimentação equilibrada, boas horas de sono e ingestão de água.