A programação contempla cinco grandes óperas que entram em cartaz no teatro, do dia 16 de abril a 26 de maio de 2024
A passos largos em direção ao incentivo da economia criativa, ao fomento da cultura e do turismo, o Festival Amazonas de Ópera (FAO) divulga as montagens que serão executadas em 2024. A próxima edição, de número 26, segue com espetáculos do dia 16 de abril a 26 de maio. O anúncio foi dado durante o encerramento da 25ª edição do festival, no último domingo (28/05), no Teatro Amazonas.
Promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), o 26º FAO irá apresentar um repertório diversificado de cinco grandes espetáculos no Teatro Amazonas: “Simon Boccanegra”, de Giuseppe Verdi, nos dias 16, 18 e 20 de abril; “O Afiador de facas”, de Piero Schlochauer, nos dias 05 e 12 de maio; “Lakmé”, de Léo Delibes, nos dias 28 de abril, 04 e 18 de maio; o concerto “Gala Puccini”, nos dias 01 de maio; “Alma”, de Claudio Santoro, nos dias 17, 22 e 25 de maio e “Fedora”, de Umberto Giordano, nos dias 19, 23 e 26 de maio.
Segundo o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz, a divulgação das atrações de 2024 com o planejamento antecipado de um ano, possibilita alçar voos mais altos para o festival. “Dessa forma a gente permite que as pessoas que queiram conhecer o Amazonas, o teatro, a nossa cultura, possam se planejar para vir ao nosso estado. Além disso, a gente consegue prospectar mais apoio para que possamos ter uma cultura, acima de tudo fortalecida, com ainda mais geração de oportunidade e renda para os trabalhadores da cultura”, revela o secretário.
Apolo ressalta que a próxima temporada segue um dos pilares do FAO, ao incluir na programação composições e um elenco prioritariamente formado por brasileiros. “O festival tem na sua essência a questão da valorização não só do artista local, como também dos compositores e artistas brasileiros. Neste ano tivemos o ‘Contractador dos Diamantes’ e ‘Piedade’. Na próxima edição, podemos citar a ópera ‘Alma’, do compositor amazonense Claudio Santoro. Uma ópera que já foi apresentada no segundo festival e, em 2024, retorna para o palco do teatro”, destaca.
A diretora executiva do FAO, Flávia Furtado, acredita que, neste ano, o festival tenha se firmado no cenário lírico mundial, se destacando pela longevidade e por ter sido o palco de discussões da Ópera Latino América (OLA), evento inédito no Brasil, que reuniu representantes de casas de ópera ao redor do mundo.
“A presença da OLA foi histórica. Acho que demos um passo importante para essa projeção internacional do festival, que não é só mais líder da ópera no Brasil, e sim, líder da ópera na América Latina. Estamos em uma maturidade, agora é colher os frutos, fazendo o trabalho que a gente fez, dando cada vez mais acesso e oportunidade de cultura e da economia criativa se desenvolver no estado”, finaliza a diretora.
Assim como nos demais anos, o 26º Festival Amazonas de Ópera traz a participação assertiva dos corpos artísticos do estado, como Amazonas Filarmônica e do Coral do Amazonas, além da atuação dos profissionais locais da Central Técnica de Produção (CTP), responsáveis pela construção dos cenários das montagens levadas ao palco do Teatro Amazonas.
Para o próximo ano, o festival reserva ainda atrações nos espaços culturais da capital e nos municípios, com o intuito de incentivar a formação de plateia e de uma geração culturalmente adaptada e apreciadora de outras linguagens e gêneros musicais.