Acordo de Cooperação inclui ampliação dos parâmetros analisados na água e tem início ainda neste período de estiagem dos rios

FOTOS: Anne Alves/FVS-RCP

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), e a Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) assinaram, nesta quinta-feira (24/08), um Acordo de Cooperação Técnica para aprimorar as ações de vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano no interior do Amazonas. A ação tem início ainda neste período de estiagem dos rios.

O acordo foi assinado pelos gestores das duas instituições: Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP, e Armando do Valle, diretor-presidente da Cosama.

Por meio do documento, as duas instituições se comprometem a atuar, juntas, na ampliação das análises da qualidade da água para consumo humano, com acréscimo de nove parâmetros físico-químicos, que serão incorporados às análises já realizadas pelos municípios com Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água (Vigiagua) implantado.

Dos 61 municípios do Amazonas, 40 possuem Vigiagua implantado e a FVS-RCP apoia a ampliação da estratégia nos demais municípios. De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a parceria visa o fortalecimento do programa no estado.

“O programa Vigiagua, instituído pelo Ministério da Saúde, atua com a finalidade de proporcionar acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com os padrões de potabilidade, estabelecidos na Portaria nº 888/21, do Ministério da Saúde. Com a parceria, almejamos o fortalecimento do monitoramento da qualidade da água, evitando o risco de adoecimento da população por vetores de veiculação hídrica”, disse Tatyana.

Entre as doenças de veiculação hídrica, que a água imprópria para consumo humano pode gerar, estão as doenças diarreicas agudas, hepatites A e E. Esses problemas de saúde pública têm maior recorrência no atual período das secas dos rios.

Para o diretor-presidente da Cosama, Armando do Valle, o panorama de estiagem dos rios pode acarretar, inclusive, no aumento de doenças diarreicas agudas e hepatites. Por isso, é importante fortalecer a necessidade da parceria entre as duas instituições. “Iremos intensificar o controle da qualidade da água no interior e fornecer informações que poderão subsidiar os municípios na realização de ações emergenciais de saúde pública”, disse Armando.