Segundo delegado, crime ocorreu após término de relacionamento. Foto: Divulgação/PC-AM

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), da Polícia Civil do Amazonas, cumpriu, na segunda-feira (08/03) mandado de prisão preventiva em nome de Cristina D’Avila Teixeira Rodrigues, de 24 anos. Ela é investigada pelo homicídio qualificado do ex-companheiro, o empresário Paulo Roberto Moraes Teixeira Junior, que tinha 29 anos.

O crime aconteceu na última sexta-feira (05/03), na casa onde eles moravam, na rua Professora Rita Alves, bairro Monte das Oliveiras, zona norte de Manaus.

Durante coletiva de imprensa na Delegacia Geral, localizada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste de Manaus, o delegado Charles Araújo, titular da DEHS, informou que o crime ocorreu após eles terem finalizado o relacionamento que mantinham, e que a partilha dos bens do casal seria a possível motivação do crime.

“A investigada se apresentou à delegacia, momento em que cumprimos a ordem judicial em nome dela. Durante interrogatório, ela relatou que esteve no local do crime para retirar seus pertences, e, durante esse tempo, houve um desentendimento e luta corporal com a vítima, que resultou no disparo acidental”, explicou Charles.

Coletiva de imprensa no prédio da DG
Coletiva de imprensa no prédio da DG. Foto: Divulgação/PC-AM

Tiro na nuca

Conforme a autoridade policial, Paulo Roberto foi atingido com um tiro na região da nuca, chegou a ser socorrido e levado à uma unidade hospitalar da capital, porém não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

“Durante diligências no local do fato, encontramos a arma utilizada do crime e munições. O Inquérito Policial (IPL) terá continuidade, sendo passível a reprodução simulada dos fatos e a comparação das versões, para que as investigações sejam encerradas e os autos sejam encaminhados à Justiça para o seu devido processamento”, detalhou o titular da DEHS.

Procedimentos

Cristina irá responder por homicídio qualificado. Ao término dos procedimentos cabíveis, ela será levada para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da Justiça.