As UBSs da capital são responsáveis por 1,2 milhão de solicitações de procedimentos, ao mês, mas 144 mil retornam, porque apresentam erros
Foto: Evandro Seixas/SES-AM
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) alerta para o alto índice de agendamento de exames e consultas registrado de forma incorreta no sistema, pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital. Mensalmente, a atenção básica dá entrada em cerca de 1,2 milhão de solicitações de procedimentos na rede estadual de saúde, mas 144 mil retornam, porque são inseridas no sistema sem preencher corretamente o formulário ou em desacordo com os protocolos de acessos, o que prejudica o paciente, fazendo com que a demanda não seja concluída.
De acordo com o coordenador do Complexo Regulador do Amazonas, Roberto Maia, os procedimentos solicitados pelas UBSs estão relacionados, em geral, aos serviços especializados ambulatoriais e Tratamento Fora de Domicílio (TFD). “Quando identificamos solicitações realizadas de forma incorreta, entramos em contato e pedimos que a unidade de saúde do município ajuste as informações, para poder dar andamento na demanda do paciente. Porém, apenas 40% retornam para o Complexo com os dados corretos e isso acarreta uma série de problemas e atrasos ao usuário”, ressaltou.
Foto: Evandro Seixas/SES-AM
As UBSs são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), correspondendo a 90% da demanda inserida mensalmente no sistema do Complexo Regulador, explica a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud. “É importante que as Unidades Básicas de Saúde estejam estruturadas, para garantir o acesso do cidadão aos serviços de média e alta complexidade oferecidos pelo Estado”, observou.
A SES-AM, disse ela, dispõe de 40 profissionais trabalhando, diariamente, na regulação ambulatorial de consultas e exames especializados, que funciona em cogestão com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). “O foco, sempre, é a prestação de um serviço de qualidade e garantir maior agilidade nos atendimentos para a população. Essa é a orientação do Governo do Amazonas”, afirma Nayara Maksoud.