A programação conta com a exibição de dois curtas e um média metragem

FOTO; Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

No sábado (24/08), o Cine Teatro Guarany receberá o Cineclube de Arte para a exibição da mostra “Z Leão no Cinema Gaúcho”. O evento vai acontecer das 18h30 às 20h30, com entrada gratuita e classificação indicativa de 12 anos. O Cineclube de Arte é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

A mostra será uma boa oportunidade para o público conhecer o trabalho do renomado cineasta, que ao longo de seus mais de 40 anos de carreira, tem contribuído significativamente para o cinema gaúcho. Leão, conhecido por sua vasta experiência como oficineiro e fundador do Núcleo Audiovisual da Pessoa Idosa (Napi), em Bagé, selecionou três obras que ilustram a vida no Sul do Brasil e destacam a riqueza dos cenários dos pampas.

Além disso, o cineasta tem tido papel fundamental na formação e promoção do cinema no sul do Brasil, realizando mais de 30 oficinas, desde 2011, e produzindo mais de 80 curtas-metragens gaúchos. Sua parceria com o Festival Internacional de Cinema da Fronteira, em Bagé, e sua atuação como diretor de fotografia em diversos filmes, refletem a amplitude e a influência de seu trabalho.

Durante o evento serão exibidos três filmes que destacam a diversidade e a riqueza da cinematografia regional. “Paciência”, dirigido por João Portela, apresenta uma abordagem sensível sobre o Alzheimer, contando a história de uma filha que usa o jogo de paciência para lidar com os esquecimentos da mãe.

Já em “El Cabron”, também dirigido por Portela, o humor é o foco, com uma trama onde um idoso deixa sua fortuna para o filho mais infiel, resultando em investigações e situações cômicas envolvendo uma equipe de produção composta por idosos do Napi.

FOTO; Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

E por fim, “O Canto do Tarrãn”, dirigido por Carmem Moreira, é um média-metragem que mergulha na vida de uma mulher que, após uma intriga inventada pela empregada doméstica, passa seis anos vivendo com os porcos da fazenda, explorando a cultura e os cenários dos pampas gaúchos. Juntos, estes filmes oferecem uma visão abrangente do talento e da perspectiva cinematográfica de Z Leão e seus colaboradores.

As produções oferecem uma visão profunda e enriquecedora sobre a cinematografia regional, revelando o olhar do cineasta e demonstrando que no cinema não há fronteiras entre o sul e o norte.

FOTO; Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa