Wilson Lima destaca ações do Amazonas no combate às mudanças climáticas
Secretário de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, e o governador do Amazonas, Wilson Lima – FOTO: Diego Peres/Secom

O governador Wilson Lima destacou, nesta quarta-feira (14/04), as ações do Amazonas no combate às mudanças climáticas, durante reunião virtual entre os governadores da Amazônia Legal e embaixadores dos Estados Unidos, Alemanha, Noruega, Reino Unido e União Europeia.

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Wilson Lima destacou que, mesmo com os problemas causados pela pandemia, as autoridades mundiais não podem perder de vista a redução das queimadas, perseguindo as metas de redução de desmatamento, e o desenvolvimento sustentável.

O Amazonas possui a maior reserva de gás natural em terra do país, ressaltou Wilson Lima no encontro. Disse, ainda, que todas as térmicas em Manaus, hoje, são movidas a gás.

“Com esse movimento foram retiradas 200 carretas que circulavam, por dia, para o transporte de diesel para essas térmicas, isso só para citar alguns exemplos no que a gente pode avançar”, disse o governador.

Wilson Lima destacou que, nos primeiros três meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, o Amazonas conseguiu uma redução de 12% nos alertas de desmatamento.

“Somente agora no mês de março, que se encerrou, nós tivemos uma redução de 15%, e a gente avança também em decretos da nossa lei de serviços ambientais. Estamos trabalhando na concessão de algumas florestas estaduais, duas a gente está trabalhando, inclusive, com o BNDES, que é uma parceria com o BID, para o levantamento de um inventário florestal para a concessão para a exploração turística, para a visitação turística”, destacou o governador.

Disse, ainda, que o Estado incentiva o manejo florestal sustentável, para a exploração da madeira de forma sustentável.

O governador disse no encontro que, a partir de maio, o Amazonas deve entrar no período de estiagem e isso aumenta os índices de queimadas e, consequentemente, de desmatamento. Além disso, durante a reunião, Wilson Lima declarou que a pandemia aumentou a pressão sobre a floresta, uma vez que as pessoas estão passando por necessidades econômicas.

“Se a gente não tiver condições de suprir essas necessidades, que são básicas, principalmente para quem mora na área urbana, e mesmo quem mora na área rural, haverá uma pressão ainda maior sobre a floresta. É questão de sobrevivência, ela está acima de qualquer situação, de qualquer questão. Precisamos garantir o sustento das famílias, e é por isso que eu continuo defendendo um desenvolvimento sustentável, que possa ser palpável, que dê condições do nosso povo produzir, que dê condições para o nosso povo que está lá na floresta continuar ocupando esse espaço”, enfatizou.

No encontro, o embaixador dos Estados Unidos, Todd Chapman, declarou que as grandes potências mundiais têm interesse em investir nos estados brasileiros, que estão se dedicando para combater o desmatamento. “Não se pode tratar da floresta em pé sem cuidar das pessoas. Por isso estamos comprometidos com o social e econômico. Esperamos manter esse canal aberto e ter maneiras de apoiar vocês. Nós queremos dobrar o investimento daqueles que estão obtendo sucesso”, disse.