Mutirão anual de atendimento aos internos – FOTO: Divulgação/Seap

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com o CGPAM, consórcio cogestor dos Centros de Detenção Provisório Masculino 2 (CDPM 2), iniciou na quarta-feira (09/09) mais um mutirão de atendimento para os quase mil detentos da unidade prisional. Até o final do mês, todos os internos passarão pela avaliação semestral com as equipes do Serviço Social, Odontologia, Enfermagem, Clínica Geral, Psiquiatria e Psicologia.

O mutirão teve início pelo pavilhão 3 do CDPM 2, onde estão 162 internos. Os atendimentos estão sendo realizados de cela em cela, por 12 profissionais técnicos, com o apoio dos agentes de segurança e monitores de ressocialização.

Segundo o diretor do CDPM 2, Jean Carlo Oliveira, o trabalho consiste em identificar problemas e apresentar soluções para cada interno. “Ações como estas buscam oferecer atendimento humanizado aos custodiados. A unidade conta com um corpo de profissionais de excelência que estão sempre dispostos a ouvir e atender os internos de forma que sejam resolvidas quaisquer questões que possam vir a acometer os mesmos, unindo forças com a direção, que busca sempre prestar um tratamento digno a estas pessoas privadas de liberdade”, afirmou.

Além dos procedimentos habituais de atualização de cadastro, avaliação e atendimento geral, os reeducandos também começaram a ser avaliados para ingressar nos programas de remição de pena pelo trabalho, sem remuneração. Quem participa desses programas, além de formação e qualificação profissional, reduz um dia de sua pena a cada três dias trabalhados e, internamente, é conhecido como os “Amarelinhos”, pois trocam os uniformes laranjas pelos amarelos.

Na pré-seleção para os programas de remição pelo trabalho, a direção da unidade prisional e as equipes técnicas do CGPAM buscam identificar motivações pessoais, qualificações pré-existentes, disposição física, equilíbrio emocional, incentivo familiar, controle emocional, adequação comportamental e outras características que habilitam o interno uma nova etapa dentro do presídio.