Nesta sexta-feira (13/8), artesãos de Iranduba realizaram uma exposição de biojoias na galeria Etnia Art & Souvenirs, localizada na rua Tapajós, no Centro Histórico de Manaus. A mostra é resultado da capacitação “Artesão confeccionador de biojoias e ecojoias”, promovida pela artista plástica Rosa dos Anjos, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
A mostra se transforma em uma vitrine permanente de Iranduba na galeria, com venda revertida aos artesãos, a exemplo de Maués e Manaquiri que já têm vitrine no espaço, com peças de artistas desses municípios.
A oficina, realizada em Iranduba, no mês de julho, teve como foco o treinamento em processos de transformação e construção de peças artesanais com sementes e outras matérias-primas da natureza. Também foram ministrados módulos sobre ferramentas operacionais e estratégias de gestão de negócios, marketing e comercialização.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, prestigiou a exposição e elogiou a iniciativa. “A exposição é o resultado do curso no qual eles aprenderam desde a escolha e coleta de matéria-prima de forma sustentável até a entrega ao consumidor final. É muito importante que os trabalhadores do interior tenham acesso a essas capacitações”, destacou.
De acordo com Rosa dos Anjos, o conteúdo programático do curso contou com temas como noções gerais da habilidade manual, desenvolvimento de hábitos e atitudes para a preservação ambiental, senso de estética, estudo e identificação de tendências, definição e especificações dos produtos, teste de materiais e processos, cálculo de custo, pesquisa de mercado consumidor, desenvolvimento de embalagens, estratégias de venda e divulgação, exposição e gestão de negócios.
“O profissional que participou da capacitação ‘Artesão confeccionador de biojoias e ecojoias’ tem noção de todos os processos: ele produz, precifica, pesquisa o mercado, divulga, faz parcerias e vende”, pontuou Rosa.
Visita ao teatro
Aproveitando a vinda a Manaus, um pouco antes da exposição, os artesãos Ludmila Oliveira, Henderson Diego e Henoque Cordeiro visitaram, pela primeira vez, o Teatro Amazonas.
Ludmila comparou a experiência a um prêmio. “Foi (a visita) uma forma de premiação pela nossa participação na oficina. É uma grande oportunidade conhecer o nosso patrimônio”, disse.