Programação faz parte do calendário de atividades da 5ª Feira Agropecuária da Nilton Lins
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Nesta quinta-feira (11/11), a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), participou do concurso leiteiro das vacas com melhoramento genético, que está ocorrendo na 5ª Feira Agropecuária da Nilton Lins. A feira teve início quarta-feira (10/11) e vai até domingo (14/11), no estacionamento do Campus Universitário.
Ao todo, três fazendas estão participando do concurso: São Pedro, ING Ferradurinha e Vale do Paraíso, que trouxeram as vacas já com o melhoramento genético para apresentar à sociedade o potencial que o Amazonas tem para produção leiteira, atendendo às características dos animais para ofertar aos empreendedores e aos que desejam investir.
A demonstração desses empreendimentos presentes no estado tem sido muito forte, e o Amazonas conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea) para o melhoramento genético dos animais, estimulando os pequenos pecuaristas a buscarem pela compra dos embriões para as fertilizações artificiais, como é o caso de alguns grandes criadores.
As vinculadas da Sepror, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) e Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), são partes fundamentais para viabilizar ao pecuarista a execução de ações de melhoramento genético para os bovinos. Com isso, o produtor vai produzir mais e melhor, agregando valor ao produto, menor custo na produção e aumento de renda ao pecuarista da região.
Para o secretário executivo adjunto de Política Agrícola, Pecuária e Florestal da Sepror, Airton Schneider, uma das principais causas da baixa produtividade do gado leiteiro é a qualidade genética do animal.
“Para produzir mais e melhor, o gado leiteiro precisa, antes de tudo, ter uma boa genética. Nesse sentido é possível investir no melhoramento genético do rebanho, aliando a tecnologia ao manejo do gado que vai propiciar a qualidade do produto oriundo do rebanho”, afirmou o secretário.
Eficiência – O médico veterinário Virgílio Cortez, que assessora as fazendas participantes do concurso e trabalha com material genético de alta produtividade, adaptado à nossa região, para produção de leite de forma particular, afirma que o melhoramento genético é um dos caminhos utilizados para aumentar a eficiência da produção e a lucratividade sobre os animais.
“O intuito do melhoramento genético é levar resistência física aos animais, para que possam produzir uma boa quantidade de leite e que o pecuarista consiga manter esses animais de acordo com suas condições financeiras, mantendo a mesma qualidade dos produtos ofertados”, disse o veterinário.
Também estiveram presentes na abertura do concurso, o titular da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior; o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo; e o médico veterinário Emílio Afonso.
Seleção dos animais – Para receber o melhoramento genético, os animais precisam atender os critérios necessários para atingir determinado objetivo final. São animais que se destacam no rebanho por melhor peso na desmama, ganho de peso diário, precocidade, produção de leite ou carne. Todos esses indicadores proporcionam melhores garantias de ganho na produção.
Características – É importante que esses animais apresentem características que possam estar adaptadas ao ambiente para dar sequência a esse produto específico com a caracterização do leite.
O resultado do concurso, que vai indicar qual a vaca com melhoramento genético do Amazonas que mais produz leite, vai sair no sábado (13/10).