Atividades tiveram como temas o uso correto de agrotóxicos e a vigilância para febre aftosa no Amazonas
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Amazonas (Adaf), uma das entidades que integram o Sistema Sepror, abriu sua participação na 43ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), nesta quinta-feira (09/12), com palestras sobre a importância da manipulação correta de agrotóxicos no campo e os avanços do Amazonas na vigilância para febre aftosa. Ministrada pelos servidores das Gerências de Fiscalização de Agrotóxico (GFA) e de Defesa Animal (GDA), Michaell Santos e Laércio dos Santos, as exposições reuniram produtores, universitários e visitantes da feira.
Realizada das 14h às 15h30, na sala 1, da Vila Olímpica, no bairro Alvorada, zona centro-oeste de Manaus, a palestra “Boas práticas na aplicação de agrotóxico” destacou pontos como o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e a manipulação adequado dos defensivos agrícolas.
“O uso incorreto de agrotóxicos é extremamente perigoso para o produtor, consumidor e também para o meio ambiente. Daí a importância da educação. É preciso educar para que o produtor não sofra, para que ele não se contamine e não contamine o meio ambiente”, destacou o engenheiro agrônomo fiscal agropecuário, Michaell Santos.
Fiscalizar a manipulação de defensivos agrícolas, assim como, cadastrar estabelecimentos que comercializam esse tipo de produto estão entre as atribuições da Adaf, por meio da GFA.
O médico veterinário da Gerência de Defesa Animal (GDA), Laércio dos Reis, comandou a segunda palestra da autarquia, no primeiro dia do evento. A explanação “Febre aftosa: Status no Amazonas e Perspectivas Futuras”, também foi realizada, na sala 1, da Vila Olímpica, desta vez, das 15h30 às 17h. A conscientização dos envolvidos na cadeia do agronegócio em relação a febre aftosa esteve entre os aspectos destacados pelo palestrante durante a apresentação.
“Discutir sobre o status do Amazonas em relação a febre aftosa e as perspectivas futuras contribui para ganhos sanitários como a vigilância constante e a garantia de não ocorrência de focos da doença no território amazonense. Já no aspecto econômico, é possível abrir uma série de oportunidades de comércio internacional. Nossa perspectiva para o futuro é um estado inteiramente livre da febre aftosa sem vacinação, que é considerado o maior status sanitário existente”, afirmou.
Graças aos esforços para promover a sanidade animal, em âmbito estadual, o Amazonas conta hoje com 13 municípios livre de febre aftosa sem vacinação. Reconhecimento concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para as cidades de Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati e parte de Tapauá. Na prática, esses municípios estão autorizados a comercializar bovinos e bubalinos para todo o Brasil.