Ações de prevenção à praga quarentenária foram realizadas nas comunidades do Rebojo e Novo Horizonte

FOTOS: Divulgação/Adaf

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) está intensificando as ações de monitoramento e levantamento fitossanitário no município de Guajará (a 1.476 quilômetros de Manaus), visando prevenir e coibir a entrada da praga quarentenária monilíase do cacaueiro no Amazonas. Nesta semana, uma equipe da autarquia realizou fiscalizações nas comunidades do Rebojo e Novo Horizonte.

Neste ano, a praga quarentenária monilíase do cacaueiro foi identificada na cidade de Cruzeiro do Sul, no estado do Acre, deixando o Amazonas em alerta para que não ocorra a disseminação da praga nas áreas de cultivo de cacau e cupuaçu. De acordo com o gerente de defesa vegetal da Adaf, Sivandro Campos, este trabalho de prevenção é importante, uma vez que a praga já foi detectada em um estado vizinho.

“Estamos realizando o monitoramento para que a praga não apareça no Amazonas, nas áreas de cultivo de cacau e cupuaçu, assegurando a sanidade do patrimônio vegetal”, enfatizou.

Esta não é a primeira ação realizada pela Adaf. Neste ano, equipes da autarquia se deslocaram até o Acre para dar apoio às ações de combate à praga.

As duas comunidades no município de Guajará possuem plantações consideráveis de cacau, tanto nativo quanto cultivado, e toda essa produção resulta em um dos melhores chocolates do mundo, inclusive com selos internacionais reconhecidos, com destaque para a comunidade de Novo Horizonte. Os produtores relatam que a produção poderia ser ampliada para envolver mais famílias na atividade, gerando mais empregos e renda.

Praga – A monilíase é uma doença devastadora que afeta plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e uma elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga.