O secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, destacou durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, na tarde desta quarta-feira (14/10), a estrutura montada pela rede de assistência estadual para o atendimento de pacientes de Covid-19 e de outras Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) conta, hoje, com 1.480 leitos no Estado, além e 17 unidades de porta aberta e hospitais adulto e infantil referências para receber esses pacientes. 

São três Hospitais e Prontos Socorros Adultos, três Hospitais e Prontos Socorros Infantis, nove Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) e duas UPAs, considerados portas de entrada para pacientes com sintomas da Covid-19 e outras síndromes respiratórias. O Hospital Delphina Aziz, o Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam) e a Maternidade Ana Braga, são as referências adulto, pediátrica e materna, respectivamente.

“Todas as nossas unidades estão capacitadas em receber os pacientes, com fluxos estabelecidos e todas as medidas de segurança que devem ser adotadas”.

O secretário também ressaltou que a rede estadual de saúde conta, ainda, com salas rosas em todas as unidades e estrutura de retaguarda preparada para receber pacientes de Covid-19, caso haja um aumento no número de casos e, consequentemente, crescimento nas taxas de internação. 

O Hospital Delphina Aziz segue com 90 leitos de UTI e 140 leitos clínicos para pacientes com Covid-19, 112 leitos de clínica médica e dez leitos de estabilização. O Icam conta com 20 leitos clínicos e seis leitos de UTI, sendo que a taxa de ocupação da unidade chegou a zero nesta semana, e a Maternidade Ana Braga tem, atualmente, 12 leitos clínicos e cinco leitos de UTI. No interior do Estado, estão disponíveis 141 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCIs).

Mesmo com estruturas e fluxos estabelecidos, o secretário ressaltou a importância de a população manter as medidas de segurança e permanecer em casa. “Nós temos os casos de Covid, mas também temos casos de causas externas, como acidentes de trânsito, que têm pressionado a rede. Então precisamos ficar atentos”.

Taxa de internação – O secretário Marcellus Campêlo informou que, atualmente, a taxa de internação da unidade de referência Delphina Aziz está em 90%, sendo parte desse número composta por pacientes já curados da Covid-19, mas que continuam internados por conta das sequelas deixadas pelo vírus. 

“Quase 50% hoje dos pacientes internados do Delphina são pacientes com essa característica de sequelas. Nós já estamos trabalhando em uma estratégia para transferir esses pacientes para unidades de retaguarda e, assim, deixarmos mais leitos livres”.