Ao todo, foram oito casas de eventos interditadas em várias zonas da cidade
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As operações de fiscalização em bares e festas clandestinas na capital amazonense receberam, da madrugada de sábado (12/02) até esta segunda-feira (14/02), o apoio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), por meio da Secretaria Executiva de Direitos da Criança e Adolescente (Sedca), na identificação de crianças e adolescentes desacompanhados ou consumindo bebidas alcoólicas nos locais.
Ao todo, oito casas de eventos foram interditadas em várias zonas da cidade durante a ação coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), realizada semanalmente pela Central Integrada de Fiscalização (CIF) em conjunto com diversos órgãos.
A secretária titular da Sejusc, Mirtes Salles, explica que a presença de crianças e adolescentes em festas sem um responsável é muito comum, e a rede de proteção trabalha para combater esta prática.
“A Sejusc possui uma rede de proteção que trabalha diariamente para combater que crianças e adolescentes se percam e, principalmente, para que não sejam alvos de abusos e exploração. É comum a presença de muitos deles em locais inapropriados e sem a presença do responsável, e é muito triste encontrarmos menores de 18 anos nesses locais”, disse a gestora.
O secretário executivo de Direitos da Criança e Adolescente da Sejusc, Emerson Lima, destaca a importância da participação da Sejusc, por meio da Sedca, nesta operação de fiscalização.
“Nessas operações de fiscalização, encontramos crianças de 12 até 16 anos na madrugada participando de festas desacompanhados dos pais, algumas vezes consumindo bebida alcoólica, e isso é preocupante, então a Sejusc busca combater esta prática”.
De acordo com o secretário, crianças e adolescentes identificados nas fiscalizações são encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (Depca), e o responsável pelo evento é direcionado a um Distrito Integrado de Polícia (DIP) para responder criminalmente.
Denúncias – Delações referentes a estabelecimentos comerciais ou festas clandestinas, que descumprem decreto governamental ou apresentem outras irregularidades, podem ser feitas ao 190 ou ao 181, o disque-denúncia da SSP-AM.