A Secretaria Estadual de Produção Rural (Sepror) destaca o resultado da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao ano de 2019. Os dados apontam crescimento na produção de algumas espécies de peixes no Amazonas, com destaque para o curimatã, pirarucu e alevinos.
A produção de curimatã, no Amazonas, foi a maior do país com 32.150 quilos, o que corresponde a 60,9%. Já a produção de pirarucu foi de 168.400 quilos e a de alevinos correspondeu a 24.425 milheiros.
Outra notícia animadora para a produção pesqueira é que a matrinxã e o tambaqui obtiveram destaque no âmbito nacional, sendo que a primeira alcançou a maior marca do país com 1.764 toneladas e a de tambaqui chegou a sexta maior produção com quase seis mil toneladas.
O secretário da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, destaca que os números positivos são reflexos dos investimentos do Governo do Estado e da Secretaria na piscicultura.
“Estes números comprovam o bom momento do setor primário no Amazonas, tivemos crescimento na produção animal com destaque para a piscicultura, fruto do plano Safra do Governo do Amazonas”, disse Petrucio.
Para a produtora de alevinos e membro da Associação Independente dos Aquicultores do Estado do Amazonas (AQUAM), Maria Auxiliadora Ferreira, programas como o “Peixe no Prato” e a entrega de alevinos são alternativas que ajudam na produção e comercialização, o que justifica os bons números divulgados pelo IBGE.
“Com as bênçãos de Deus e a ajuda da Sepror, conseguimos os alevinos vindos de Balbina. Quanto aos programas como o “Peixe no Prato”, acho excelente para os produtores, pois produzimos peixes desde 2008 e somente agora, durante os anos de 2019/2020, é que estamos recebendo o apoio para produzir”, afirmou Auxiliadora.
Valorizar a produção local é um dos desafios que a Sepror tem procurado superar, incentivando o público a consumir os produtos oriundos do estado, conforme diz o secretário da Sepror. “Temos que quebrar esse tabu de que aqui, no Amazonas, não tem cultura para produção. Com tecnologia, podemos conciliar a produção com sustentabilidade, temos tecnologia para isso, e estamos buscando mudar esse quadro”, finalizou Petrucio.