A data é inspirada no escritor e poeta Manuel Bastos Tigre, considerado o primeiro bibliotecário concursado do país

FOTO: Divulgação/Seduc-AM

“Eu acredito que a educação transforma, e que a leitura possibilita o indivíduo a adentrar outras realidades, outros mundos, outras perspectivas”, é sob essa compreensão que a bibliotecária Marilane Freitas, que atua na Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Arthur Virgílio, no bairro Santa Etelvina, na zona norte, conduz as atividades de leitura realizadas na unidade escolar. 

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“As bibliotecas são um universo. E a partir do momento em que o aluno encara esse mundo de possibilidades, ele vai se permitindo viver e transformar o pensamento, a estimular o senso crítico e até mesmo a sonhar, a ver que ele pode ir muito mais além do que imagina”, enfatiza Marilane. 

Atualmente, na unidade escolar, onde estão matriculados 1.165 estudantes, são desenvolvidos projetos que focam no incentivo à leitura. Entre eles, estão a Roda de Biblioterapia, que busca incentivar e promover o autoconhecimento e autocuidado aos alunos, por meio da leitura e de obras literárias, e o Clube das Manas, que estimula a prática de leitura e o empoderamento feminino. 

“Nós buscamos acolher esses alunos desde a sua chegada, realizamos o atendimento com atenção e, com esses projetos, os alunos poderão ter acesso ao que tem na biblioteca. Por exemplo, tem um livro aqui que eles emprestam muito, que é o da Malala, e eu vejo, assim, que quando eles leem a história dela, eles pensam: ‘poxa, uma menina de tão longe que lutou pra ser educada e eu aqui tenho acesso a isso e eu não tô fazendo nada, né?’. Então, sem dúvidas, esses estímulos que partem de dentro da escola são marcantes e promovem momentos únicos na vida desses jovens”, finaliza a bibliotecária. 

A estudante Maria Clara conta que frequenta a biblioteca desde o primeiro dia de aula e tem, na figura da bibliotecária, alguém que incentiva e estimula.  “Aqui na biblioteca, sempre me sinto muito à vontade, pois conversamos bastante com as bibliotecárias e elas tiram as nossas dúvidas, nos orientam sobre todos os segmentos que temos disponíveis”, afirmou Maria Clara. 

Auxílio técnico – De acordo com Sônia Rodrigues, que também é bibliotecária, e atua na Gerência de Programas e Projetos Complementares, do DEPPE, os trabalhos técnicos especializados e a orientação aos alunos com relação à pesquisa escolar é parte fundamental do trabalho do profissional.

“O bibliotecário trabalha com a motivação, que dá o estímulo ao nosso usuário para que ele volte mais e mais à biblioteca para fazer esse trabalho de leitura, escrita e pesquisa. Este profissional é a peça chave da escola com relação à disseminação da informação e à organização desse material disponível aos estudantes”, pontuou Sônia.