Todas as granjas que alojem mais de mil aves e que comercializem aves, produtos ou subprodutos precisam ter o registro, que deve ser atualizado anualmente – FOTOS: Divulgação/Adaf

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) alerta avicultores sobre a necessidade de se fazer o registro das propriedades rurais que operam com avicultura no estado. Por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as granjas só podem fazer novos alojamentos de aves se estiverem com registro atualizado junto ao órgão de defesa.

“É a garantia de que os estabelecimentos cumprem a legislação, mantendo responsável técnico, acompanhamento de um veterinário, e de que são granjas de fato”, diz o fiscal agropecuário médico veterinário, Alison André.

Todas as granjas que alojem mais de mil aves e que comercializem aves, produtos ou subprodutos precisam ter o registro, que deve ser atualizado anualmente. Alison André alerta para a necessidade do cadastro: “As granjas que possuírem mais de mil aves alojadas e que não passarem por todo processo de registro ficarão impossibilitadas de adquirir novas aves, o que pode afetar toda a programação de produção da granja”.

O processo pode ser realizado a qualquer momento, mas a Adaf alerta que novas aves só podem ser alojadas num estabelecimento após a execução de todas as etapas e da liberação do número de registro.

Em todo o estado, há pouco mais de 130 granjas registradas em 22 municípios. Alison André ressalta que os empreendedores não precisam esperar a visita do fiscal da Agência para atualizar suas informações. “Eles devem procurar a unidade da Adaf em seus municípios para obter todas as orientações que precisam”, diz o médico veterinário.

A avicultura de postura, que visa a produção de ovos, é uma atividade que vem crescendo no estado desde a década de 1960, quando foi introduzida no Amazonas. Atualmente, gera mais de 3,5 mil empregos diretos e indiretos, segundo dados da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).