Projetos de desenvolvimento sustentável objetivam expandir ou inaugurar novas fronteiras econômicas no Estado. FOTO: Divulgação/Secom.

Projetos de desenvolvimento sustentável do Governo do Amazonas apontam para a implantação de complexos agroindustriais, entreposto de pesca, estruturação da cadeia da carne e da borracha natural (látex); criação de complexo naval, mineral e logístico; além da identificação de outras potencialidades a partir de um amplo zoneamento ecológico e econômico.

Com investimentos avaliados em pelo menos R$ 1 bilhão, os projetos estão sob a coordenação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e objetivam expandir ou inaugurar novas fronteiras econômicas no Estado, conforme determinação do governador Wilson Lima.

Na área da agroindústria, estão em andamento os Projetos Humaitá e do Distrito Bioagroindustrial Rio Preto da Eva (Biodarpe). O primeiro prevê um complexo industrial orçado em aproximadamente R$ 300 milhões, com projeção de gerar 12 mil postos de trabalho na região Sul do Amazonas. As áreas a serem desenvolvidas são as da agropecuária (piscicultura, avicultura e suinocultura), produção de grãos, implantação de fábrica de ração, agroindústrias, além de geração de energia limpa – fotovoltaica.

Já o Projeto Distrito Bioagroindustrial Rio Preto da Eva prevê desenvolver infraestrutura necessária ao funcionamento do Biodarpe. Segundo a Sedecti, o projeto arquitetônico foi apresentado e aprovado, juntamente com o orçamento do centro administrativo, a gestão operacional e estratégica técnico-científica.

Integração – Para evitar investimentos isolados na pecuária e extração da borracha, o Governo também atua na estruturação dessas cadeias produtivas. Com a integração de sistemas, incluindo a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), os pecuaristas poderão expandir negócios com respeito ao meio ambiente e segurança sanitária.

Já o projeto da cadeia da borracha pretende potencializar a produção extrativa nos municípios de Manicoré, Eirunepé e Carauari. A meta é triplicar a produção estadual de borracha, de 500 toneladas por ano, gerando renda para aproximadamente 4 mil pessoas.

Nova fronteira – Um dos maiores projetos em andamento é o que planeja a implantação de complexo naval, mineral e logístico. A proposta do Governo do Amazonas é aproveitar a riqueza hídrica em rios para tornar a indústria naval uma alternativa econômica ao estado. A iniciativa é orçada em R$ 690 milhões, e a expectativa é de geração de 87,9 mil empregos, entre diretos e indiretos, com a indústria de construção, reparos e peças.

Em paralelo aos projetos de desenvolvimento sustentável, que buscam aproveitar as potencialidades do estado, o Governo também atua na captação de recursos, para financiar essa mesma política de desenvolvimento, especialmente no interior. Ao mesmo tempo, A Sedecti tem atuando junto a órgãos federais, como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), além do Banco Mundial, para atrair investidores ao Amazonas.