Atividade destacou práticas e projetos de sucesso desenvolvidos nas escolas estaduais do Amazonas
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto, tornou o 12º Encontro de Gestores um espaço para troca de experiências exitosas entre profissionais da rede pública estadual de ensino, em Manaus e no interior do Amazonas. Realizada de quarta (06/04) a sexta-feira (08/04), a atividade destacou as práticas e projetos de sucesso que são desenvolvidos nas escolas estaduais do Amazonas.
Uma dessas práticas inspiradoras ocorre na Comunidade Arara, no município de Caapiranga (a 134 quilômetros de Manaus), na Escola Estadual (EE) Justina Pires. Surpreendidos pela pandemia da Covid-19, com o isolamento social e com a forte cheia que atingiu o Amazonas, nos anos de 2020 e 2021, os professores passaram a distribuir as atividades do programa “Aula em Casa” de canoa, conforme explica o gestor Raimundo Mesquita.
“Durante a pandemia, nós não tínhamos todo esse aparato tecnológico para fazer um trabalho como a maioria das escolas fizeram. Portanto, nós utilizamos a nossa voz comunitária, ferramenta principal de contato entre alunos, professores, pais e responsáveis. Foi um trabalho que deu muito certo, porque eu acredito que a escola nunca esteve tão próxima das famílias como esteve naquele período”, explicou Mesquita.
O educador conta ainda que, durante a cheia, a equipe escolar se mobilizou para entregar os materiais aos estudantes. “Nós passamos a entregar material duas vezes na semana, o que foi ganho de rendimento, pois passamos a conhecer as famílias, a entender as suas realidades, passamos a entender o motivo de aquele aluno às vezes faltar tanto na escola. Tudo isso a partir da convivência com essas famílias”, apontou o gestor.
Em Manaus, a Escola Estadual (EE) Ana Lúcia de Moraes, localizada no loteamento América do Sul, no bairro Novo Israel, na zona norte, é referência em boas práticas de gestão escolar.
Durante a pandemia, a escola desenvolveu uma série de iniciativas que buscaram aumentar a aprendizagem dos alunos e combater a evasão escolar. São projetos como: “Práticas de ciências – Conhecendo de perto o funcionamento de um vulcão”; “Aprendo brincando”; “Representando o sistema de numeração decimal no ábaco”; “Alfabeto Móvel”, entre outros.
De acordo com a gestora da unidade escolar, Arlene Costa, os métodos contribuíram para o melhor desempenho dos alunos.
“Esse período foi desafiador, então nós buscamos nos preparar para focar no aprendizado dos alunos. Desta forma, idealizamos projetos que possibilitaram a socialização de conhecimento de forma lúdica, por meio do diferencial pedagógico”, destacou a gestora.
Mais práticas – No encontro, foram apresentados também exemplos de boas práticas pedagógicas de gestão da EE Maria Amélia do Espírito Santo e do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Gilberto Mestrinho, em Manaus. No interior, foram apresentadas as práticas exitosas da EE Jesuíta Régis (Anamã) e do Ceti José Holanda (Borba).