O projeto já realizou mais de 16 mil atendimentos em três meses de ampliação

FOTOS: Divulgação/Faar

Em cinco meses de reabilitação no projeto RespirAR, Jaqueline Araújo, 49, e Ruy Barbosa, 50, receberam alta ao completarem com sucesso o ciclo de tratamento de fisioterapia pulmonar e atividades físicas. O casal teve a oportunidade de retomar a qualidade de vida, após o acompanhamento do projeto do Governo do Amazonas, coordenado pela Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar) e Secretaria Estadual de Saúde (SES-AM)

Jaqueline é diabética e estava com sobrepeso, condição que agravou as sequelas causadas pelo coronavírus. Devido às complicações da doença, a funcionária pública chegou a passar 45 dias hospitalizada, onde por 33 dias ficou entubada.

“Cheguei no projeto em cadeira de rodas, não tinha forças para falar nem andar, e o RespirAR me acolheu, esse projeto mudou a minha vida. Sou muito grata a Deus e aos profissionais pelo cuidado e paciência que tiveram comigo e meu esposo, estou muito feliz”, comemorou a paciente.

O coordenador do RespirAR, Neibe Araújo, ressalta que cada alta é motivo de grande alegria para toda equipe. “Só nos três primeiros meses de ampliação o projeto já realizou mais de 16 mil atendimentos. Ver nosso trabalho com resultados positivos e mudando a vida de muitas pessoas é extremamente gratificante. São relatos como esses que nos motiva a levar o RespirAR para cada vez mais pessoas que necessitam desse cuidado”, destacou.

Ruy, esposo de Jaqueline há 28 anos, também foi tratado na unidade do RespirAR da Vila Olímpica de Manaus, zona centro-oeste. “Aqui no RespirAR encontramos refúgio, o tratamento com fisioterapia, exercícios físicos e auxílio psicológico foi muito importante para nossa reabilitação. Agradeço a Deus e ao Governo do Amazonas por esse projeto, aqui aprendemos a nos cuidar melhor, recebemos saúde”, relatou Ruy Barbosa.

Estrutura – O projeto RespirAR conta com um quadro de 76 fisioterapeutas, 26 educadores físicos, 24 estagiários de educação física, além de 8 técnicos de enfermagem. O projeto está presente em três Centros de Convivência, quatro Policlínicas, dois CAIMs e na Vila Olímpica, alçando assim, diferentes regiões da capital.