No palco externo a programação de shows inclui as bandas manauaras Tucumanos e Alaídenegão, sábado e domingo (1º e 2/06)

FOTOS: Marcio James (Secretaria de Cultura e Economia Criativa) e Eduardo Melo (Divulgação)

Obras que ultrapassam as fronteiras do estado, esculturas e telas que retratam a identidade cultural do Amazonas e a promoção da classe artística. A Estação da Cultura, ponto de encontro das artes no centro de Parintins, ocupa a Praça da Catedral Nossa Senhora do Carmo, e segue em pleno funcionamento, das 9h às 17h, até o dia 2 de julho. 

O espaço, aberto ao público, concentra exposições de artes visuais, feira de economia criativa, lançamento de livros, rodas de conversa, oficinas de pintura, shows de artistas locais, entre outras manifestações artísticas. 

Promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a Estação da Cultura integra o conjunto de ações de incentivo à democratização das artes na temporada do 56º Festival Folclórico de Parintins (distante a 369 quilômetros de Manaus), realizado no dia 30 de junho, 1 e 2 de julho.

“O Estação da Cultura é um espaço que promove o trabalho de artistas de Parintins e municípios vizinhos, também dos alunos do Liceu de Artes Claudio Santoro de Parintins, com apresentações artísticas e outras atividades. Até o próximo domingo, as pessoas podem prestigiar a programação que, além disso, conta com um palco externo para shows de música e dança e uma praça gastronômica formada por empreendedores locais”, assegura o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz.  

Entre os shows que serão levados ao palco externo, estão as bandas Tucumanus e Alaídenegão, nos dias 1⁰ e 2 de julho, respectivamente, a partir das 17 horas. Entrada gratuita. 

No espaço integrado, expositores comercializam seus produtos de vários segmentos artísticos. Entre eles, o artista digital Sandro Luís, natural de Parintins, que mostra talento na produção de esculturas digitais para impressão em 3D. A técnica utilizada transforma linhas e curvas desenhadas na tela do computador em esculturas físicas. 

“São modelagem em 3D é como se fosse na massa, só que ao invés de ser manual é no computador e tem todo um processo de modelagem e depois disso é enviado para uma impressora em 3D, se tornando física, ou seja sai do computador, do digital e se torna física”, explica Sandro, que há cinco anos ingressou no mercado internacional, assinando projetos para empresas europeias e norte americanas.

Original da etnia Sateré-Mawé, Adolfo Tapaiüna, também ocupa um dos 11 estandes da Estação da Cultura. O artista e ilustrador digital compartilha a tradição dos povos indígenas com a técnica do grafismo corporal, a partir da tinta de jenipapo. 

“Eu agradeço muito a secretaria por estar dando essa oportunidade, para nós jovens, de mostrar o nosso trabalho e dizer que a potência indígena está aí e temos várias coisas para contar através da nossa perspectiva de vida”, destaca Adolfo. 

FOTOS: Marcio James (Secretaria de Cultura e Economia Criativa) e Eduardo Melo (Divulgação)

O Estação da Cultura traz ainda espaços instagramáveis; a exposição, “Amazônia: Natureza, Gentes e Ideias”, de artistas dos coletivos, Associação dos Artistas Plásticos de Parintins (AAPP), Parintins em Cores e Amazônia Art’s; Ateliê de Desenho e Pintura para produção dos alunos de artes visuais do Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro de Parintins; Espaço da Literatura para comercialização de livros, revistas e HQs parintinenses; Painel Criativo em Movimento para lançamento de livros, debates, rodas de conversa, desfile e vivências artísticas.