Governo do estado realiza plantões de atendimento para tirar dúvidas de quem deseja inscrever projetos nos editais

As inscrições de projetos para os nove editais da Lei Paulo Gustavo disponibilizados pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, estão prorrogadas até o dia 20 de outubro.

O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (13/10), no Centro Cultural Palácio da Justiça, durante um dos Plantões Tira-dúvidas que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa está realizando na reta final do prazo para inscrever projetos nos editais

Os plantões de atendimento continuarão a ser realizados até mesmo durante o fim de semana, tanto presencialmente, quanto por meio de canais digitais.

Presencialmente, os plantões serão realizados na Sala Paulo Gustavo, montada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa na Vila Ninita, prédio anexo ao Centro Cultural Palácio Rio Negro, nos seguintes horários: na sexta-feira (13/10), das 14 às 17h; no sábado (14/10), das 9h às 12h e das 14h às 17h, e no domingo (15/10), das 9h às 12h.

Para o titular da pasta, Marcos Apolo Muniz, a prorrogação da Lei Paulo Gustavo e os atendimentos que serão oferecidos pela Sala Paulo Gustavo representam uma oportunidade para os artistas e agentes culturais desenvolverem e aprimorarem suas propostas.

“Além disso, é uma chance para esclarecer dúvidas e receber orientações sobre o processo de inscrição, tanto de forma online quanto presencial, inclusive nos finais de semana”, afirma Marcos Apolo.

O cineasta Leonardo Costa foi um dos profissionais da cultura que compareceram presencialmente ao Plantão Tira-dúvidas realizado na manhã desta sexta-feira (13/10), no Centro Cultural Palácio da Justiça. Os plantões também podem ser acompanhados pelo canal do YouTube da secretaria e pela plataforma meets.

Para o cineasta, a estrutura que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa colocou à disposição dos artistas nos últimos dias para que fossem melhor entendidas as nuances do edital, foi sensacional.

“Apesar do pequeno espaço de tempo, nós temos percebido que em todos os momentos a secretaria colocou profissionais muito capacitados, com uma linguagem muito sucinta, técnica e que foram capazes de realmente colocar informações muito pontuais para todo mundo”, afirmou o artista.

Segundo ele, independente do grau de instrução ou de quanto tempo a pessoa está trabalhando como fazedor de cultura, todos que procuraram foram atendidos em seus questionamentos.

“Então essa ideia de trazer um Plantão Tira Dúvidas foi melhor ainda. Possibilitou a gente ter um olho no olho, explicar aquelas nuances. Que são mais, às vezes, difíceis de entender numa compreensão mais leiga, mas que foram possíveis de se fazer agora mais explicadas”, opinou Leonardo Costa.

Outros canais

Também serão realizadas lives de esclarecimento sobre a LPG, no sábado e domingo (14 e 15/10), das 14h às 16h, por meio da plataforma Meets. O Plantão Tira-Dúvidas e as lives se unem às demais ações realizadas pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa nas últimas semanas para facilitar a inscrição de projetos nos editais da LPG.

Há, por exemplo, as oficinas de elaboração de projetos, disponíveis no YouTube da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (culturadoam). Há também os canais Tira-dúvidas Editais LPG, que podem ser acessados via e-mail (leipaulogustavo@cultura.am.gov.br) ou pelo número (92) 99222-5377.

Na TV Encontro das Águas, às segundas-feiras, às 21h40, e às quintas-feiras, 20h, também estão sendo transmitidas oficinas para a elaboração de projetos culturais,no objetivo de auxiliar quem deseja inscrever projetos na LPG.

A assessora jurídica da Secretaria de Cultura, Anne Paiva, lembra que as ações para a implementação da Lei Paulo Gustavo já vêm sendo realizadas há bastante tempo. “A Secretaria de Cultura e Economia Criativa vem desde abril deste ano realizando as ações para implementar a Lei Paulo Gustavo aqui no Estado”, afirma.

Segundo Anne, para melhor atender a cadeia da cultura e economia criativa do Estado, foram lançados nove editais, cada um com um aspecto específico. “Nós verificamos que ao longo do tempo, ao longo dos anos, houve uma diferença, um distanciamento grande entre o que está escrito nos editais, entre a forma de se expor as informações nos editais e a sociedade como um todo”, afirma.

“Às vezes os editais trazem textos muito rebuscados, trazem informações que são de difícil compreensão para o cidadão médio. Então, como forma de tentar atingir, cada vez mais, de forma mais efetiva, os profissionais da cadeia da cultura e da economia criativa, nós buscamos fazer editais mais inteligíveis, mais práticos para o entendimento”, explica a advogada.