O próximo passo será a erradicação, por meio de poda drástica das plantas contaminadas

FOTOS: Joubert Lima/Adaf

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) passam a contar com o apoio do Exército e da Marinha nas ações de contenção e erradicação da praga monilíase, que ataca frutos de cacau e cupuaçu, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant.

Equipes da Adaf e do Mapa atuam constantemente nos municípios para delimitar as áreas de ocorrência da praga. O próximo passo será a erradicação, por meio de poda drástica das plantas contaminadas.

O diretor-presidente da Adaf, José Omena, e o superintendente federal da agricultura no Amazonas (SFA/AM), Guilherme Pessoa, estiveram em Tabatinga para acompanhar os trabalhos, que são coordenados pelo Mapa, e alinhar apoios. As prefeituras de Tabatinga e Benjamin Constant também estão contribuindo com as atividades.

Uma equipe de servidores da Adaf e do Mapa está em uma embarcação da Marinha percorrendo comunidades, nos dois municípios, para identificar possíveis ocorrências da praga e orientar ribeirinhos. O diretor da Adaf, José Omena, afirma que o apoio da Marinha é essencial, diante da dificuldade logística na região.

“Sem o apoio da Marinha seria extremamente difícil realizar essa missão. O Exército, por outro lado, também vai nos disponibilizar recursos humanos e materiais para nos ajudar no combate à praga”, disse o gestor.

O capitão de fragata Ricardo Sampaio Bastos, capitão dos portos de Tabatinga, entende que a Marinha cumpre sua missão institucional ao unir forças no combate à monilíase, já que a praga pode impactar negativamente na economia de todo o País, inviabilizando a exportação de cacau, sem falar nos potenciais prejuízos aos pequenos produtores de cacau e cupuaçu.