As agências de defesa agropecuária do Amazonas (Adaf) e do Pará (Adepará) alinharam, na última quarta-feira (16/12), ações para avançarem no Plano de Ação do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa, composto pelo Amapá, Pará e Roraima. Os três estados, juntamente com o Amazonas, compõem o Bloco II na transição de área livre da aftosa com vacinação para sem vacinação.
As duas agências vão realizar um levantamento de trânsito de bovídeos nas regiões de divisas dos dois estados, visando implementar as medidas de vigilância agropecuária, para garantir a segurança sanitária e o controle do trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa.
O encontro virtual teve como objetivo dialogar sobre estratégias técnicas seguindo as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a participação dos serviços veterinários estaduais do Amazonas e Pará, além das Federações de Agricultura e Pecuária (Faea-AM) e (Faepa-PA), de forma que todos estados do Bloco II evoluam em conjunto nas tratativas para a suspensão da vacina, prevista para 2022.
São 49 municípios que compõem esse bloco no Amazonas. Os demais municípios do Amazonas já são reconhecidos como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
“Esse diálogo é muito importante para nivelarmos informações com todos os estados. A Adaf está concentrada em suas ações para o cumprimento do plano de ação, para ele ser executado com êxito, com o reforço dos novos servidores empossados em nosso quadro técnico neste ano, o que até então era um dos principais gargalos que tínhamos pela falta de servidores”, destacou o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo.
O representante da Adepará, Jeffeson Oliveira, destacou que os dois estados devem avançar juntos. “O Mapa é que vai dar as diretrizes ao estado do Pará e Amazonas. Eles que têm a visão, a partir das supervisões que estão sendo realizadas em todos os estados do bloco II. A ideia é que o Pará e Amazonas avancem juntos”, destacou.