Maria Buzaglo cultiva uma diversidade de frutas regionais, produz os doces de forma artesanal e os vende em feiras da ADS

LEGENDA: Dia do amor: Maria Buzaglo se destaca na produção de doces regionais nas Feiras de Produtos Regionais da ADS.
FOTO: Divulgação/ADS

Conhecida pela produção de uma diversidade de doces e bombons com produtos regionais, a agricultora e feirante Maria Buzaglo, 66 anos, está prestes a completar 15 anos de atuação na Feira de Produtos Regionais da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS). Neste Dia do Amor, ela declara todo o carinho pelo seu trabalho e a importância do incentivo do Governo do Amazonas no processo que abrange desde o cultivo da matéria-prima até a comercialização dos produtos.

Dona Maria, como é chamada pelos clientes, cultiva cupuaçu, banana, abacate, coco, mamão, pupunha, maxixe e as mais variadas espécies de pimenta em um sítio no ramal do Sucuriju, em Rio Preto da Eva. Tem de tudo um pouco, mas o suficiente para explorar os diversos sabores amazônicos em forma de doce.

“Amo o que faço. Amo fazer, amo criar, amo empreender. São criações artesanais, produtos 100% naturais da nossa região, da nossa terra. A alegria de ver um cliente satisfeito não tem preço”, declara a produtora rural.

Maria Buzaglo explica que sempre que passava pela estrada AM-010, que liga Manaus à Rio Preto da Eva, via uma lojinha de doces regionais e, certo dia, resolveu parar para conversar com a proprietária. Foi quando o destino se transformou. “Ela se prontificou a me ensinar a fazer os produtos baseados no cupuaçu. Foi amor à primeira vista. Me dediquei a esse ramo e estou até hoje”, disse.

Assim como a de todo produtor rural, a rotina começa bem cedo. Após praticar uma atividade física, às 7h, dona Maria faz uma pausa para o café e logo depois vai para o trabalho. Quando finaliza a colheita na zona rural, ela prepara os doces para a venda nas Feiras de Produtos Regionais da ADS nos Shoppings Ponta Negra (às quartas-feiras, das 15h às 19h) e Plaza (às terças e quintas-feiras, das 14h às 19h), onde conta com a ajuda de uma auxiliar.

Para a engenheira agrônoma da Agência, Dra. Josephina Veiga, estar presente em todo o processo produtivo agrega valor ao produto. “Ela desenvolve toda a cadeia produtiva e ainda produz o doce, então agrega valor ao seu produto, aumentando a sua renda e até gerando emprego”, disse.