Cooperação irá facilitar o desenvolvimento de ações integradas de fiscalização e a expansão de atividades de manejo.
Cooperação irá facilitar o desenvolvimento de ações integradas de fiscalização e a expansão de atividades de manejoFOTOS: Jamile Alves/Sema

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), assinará um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para integrar ações de fiscalização e desenvolvimento sustentável em Unidades de Conservação. 

O assunto foi tema de uma reunião realizada entre as pastas estadual e federal, no fim da tarde de sexta-feira (1º/10), na sede da Sema, zona centro-sul de Manaus. A ocasião reuniu o gerente regional do ICMBio, Fábio Carvalho, e o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira. 

“Esse ACT visa articular esforços entre as duas instituições, para que a gente possa implementar e desenvolver ações integradas que otimizem a gestão das Unidades de Conservação (UC)”, explicou Taveira.

Segundo ele, a proposta é fazer a gestão de UCs em espécies de mosaicos, de forma contínua e compartilhada. “Muitas áreas protegidas do Estado são vizinhas de UCs federais, com planos, regramentos e processos diferentes. A ideia é que a gente possa atuar nesses territórios de forma ainda mais colaborativa”, completou.

Proteção ambiental 

Além de otimizar a gestão de UCs, o ACT também foca na integração de ações de monitoramento e fiscalização. “Queremos melhorar as ações de fiscalização com ênfase no sul do Amazonas, que é a região com maior pressão hoje e, também, onde o ICMBio tem algumas peças importantes para melhorar a proteção ambiental do estado”, disse Fábio Carvalho.

Melhorando a gestão de UCs e a fiscalização nas áreas protegidas, o Estado terá maior capacidade de promover o uso público e sustentável dos territórios protegidos, a fim de desenvolver as populações tradicionais residentes nessas áreas.

“Um bom turismo de base comunitária e um bom uso sustentável dos recursos naturais, com incentivo ao manejo do pirarucu, de madeira e peixes, por exemplo, levará emprego e renda para as populações tradicionais, fazendo a roda girar num sentido benéfico para o meio ambiente e para as pessoas”, finalizou o gerente regional do ICMBio.