Departamento aéreo da SSP-AM transportou cerca de 8 toneladas de materiais hospitalares neste ano
Foram realizados 11 voos, levando aproximadamente 8 toneladas de materiais – FOTO: Divulgação/SSP-AM

Durante a pandemia da Covid-19 e a crise do oxigênio no Amazonas, neste ano, o Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), realizou missões de transporte de cilindros de oxigênio, respiradores, vacinas, testes rápidos e insumos hospitalares para os municípios mais distantes do estado. Ao todo, foram realizados 11 voos, levando aproximadamente 8 toneladas de materiais.

Foram 93 cilindros de oxigênio, 700 quilos de insumos para tratamento da Covid-19, 2,9 mil doses de vacina, 900 testes rápidos, cem oxímetros, cinco respiradores, entre outros produtos de uso médico, destinados a unidades de saúde do interior amazonense.

As ações ocorrem em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, que cedeu um avião Caravan para apoiar ações de enfrentamento à Covid-19 no estado.

De acordo com o comandante do Dioa, tenente-coronel bombeiro Helliton Silva, as aeronaves e tripulações estão à disposição do Sistema de Segurança Pública do Amazonas para auxiliar nas missões de urgência também relativas à saúde pública.

Departamento aéreo da SSP-AM transportou cerca de 8 toneladas de materiais hospitalares neste ano
Entre as cargas transportadas, estão 93 cilindros de oxigênio e 2,9 mil vacinas contra Covid-19 – FOTO: Divulgação/SSP-AM

“Nos momentos mais críticos, as aeronaves do departamento transportaram cilindros de oxigênio para municípios como Itamarati, Apuí, Careiro (Castanho), Itacoatiara, entre outros. Foram as missões de maior valia executadas pelo departamento, haja vista que nós, como operadores aéreos, entendíamos que aquela missão tinha reflexo direto na necessidade de salvar vidas”, relatou.

Uma das missões mais emblemáticas em prol da saúde foi o transporte de cilindros de oxigênio para o município de Careiro Castanho (a 88 quilômetros de Manaus), em um domingo, com uma meteorologia adversa. Apesar do tempo ruim, os agentes aéreos cumpriram a missão e entregaram o carregamento na unidade hospitalar da cidade.

“Levar o material de maneira rápida e prover a sobrevida dos pacientes que estavam nos hospitais. É essa rapidez que as aeronaves promovem para que possamos cumprir a missão. O nosso lema é voar para proteger e salvar, então a sociedade pode contar com uma unidade aérea pública que usa todos os seus recursos, sejam eles humanos ou materiais, em prol da proteção da sociedade”, afirmou.