A SECOM
Os produtos, que renderam aos agricultores um total de R$ 150 mil, foram destinados a escolas indígenas do município
Seis toneladas de alimentos provenientes da produção de 40 agricultores familiares indígenas de Amaturá (distante 909 quilômetros de Manaus), tiveram como destino, nesta terça-feira (26/11), 12 escolas indígenas da zona rural do município. O escoamento dos itens, comercializados por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) indígena, foi feito pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam).
De acordo com o gerente da Unidade Local (UnLoc) Idam/Amaturá, Darney Figueiredo, a produção entregue às escolas rendeu aos trabalhadores rurais R$ 150 mil, viabilizados por meio do programa. “Banana, macaxeira, mamão, melancia, melão, jerimum, farinha de mandioca, milho verde, hortaliças, goma de mandioca e abacaxi estiveram entre os itens escoados e que serão utilizados na merenda escolar dos estudantes”, disse.
Ainda segundo o gerente, todos os 40 agricultores beneficiados com o serviço logístico são assistidos pelo Idam. “O instituto teve participação significativa em todo esse processo, que envolve não apenas o escoamento dos alimentos, mas, também, o atendimento a esses trabalhadores, com orientações voltadas à produção e a viabilização de documentos que garantam a eles o acesso a políticas públicas, entre outros serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater)”, disse o gerente.
Entrega de implementos
Além da atividade relacionada ao PAA Indígena, o Idam também garantiu, nesta terça-feira, a entrega de implementos a pescadores artesanais do município. Ao todo, os produtores receberam 11 motores rabetas, adquiridos por meio de projetos de crédito elaborados pelo UnLoc Idam/Amaturá, que foram aprovados pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).
“Hoje, realizamos duas entregas importantes para o setor primário local. Atendemos agricultores familiares indígenas e, ainda, realizamos a entrega de 11 motores rabeta, que, certamente, garantirão aos pescadores artesanais melhores condições de trabalho e, consequentemente, aumento de produtividade e renda”, concluiu o gerente da UnLoc Idam/Amaturá.
