Adolescente buscou fazer um paralelo entre o passado e o futuro

FOTO: Eduardo Cavalcante/Seduc-AM

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Gostar de Ciências está no sangue de Maria Eduarda Azevedo, de 13 anos. Ela cursa a 8ª série do Ensino Fundamental na Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Altair Severiano Nunes, na zona centro-sul de Manaus e, inspirada no pai, que é mestre em Ciências, alcançou o 8º lugar no Concurso de Desenhos promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

O concurso foi destinado a estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, e buscou um desenho que será utilizado como base para a criação da identidade visual da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2022, que será em outubro, no Distrito Federal.

Para compor o desenho, Maria conta que pesquisou sobre o início das Ciências no Brasil e fez uma curadoria para conseguir chegar a itens que mostrassem, em paralelo, o passado e o futuro. Após ficar entre os dez melhores do país, ela agora está ansiosa para ter o desenho exposto.

“Estou muito feliz, é uma posição muito legal. Meu pai é mestre em Ciências e eu me inspiro muito nele, e também sempre gostei de desenhar, aí foi muito legal participar. Tive várias ideias, meu pai me ajudou bastante e chegamos nesse resultado, que parte mostra a Ciência antiga e outra, a parte da evolução”, explica a estudante.

Ciência na Escola


A professora de Ciências Naturais da EETI Altair Severiano Nunes, Liane Lima, está sempre à procura de editais e materiais que possam popularizar e motivar os estudantes no estudo das Ciências. Para o edital do MCTI, ela submeteu cinco desenhos dos alunos da escola e diz que ficou feliz pela posição alcançada por Maria Eduarda.

“O mérito é dela, eu só fiz o link para mostrar para eles que é possível. Meu papel, como professora, é estar de olho na promoção da Ciência, e busco fazer isso com todos eles, inclusive, temos projetos aprovados pelo Programa Ciência na Escola, o PCE da Fapeam [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas]”, diz a professora.