A execução da obra segue mesmo com as chuvas típicas dessa época do ano. FOTO: Tiago Corrêa/UGPE.

A requalificação urbanística de um trecho do igarapé Mestre Chico, executada pelo Governo do Estado, por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), avança nas obras de macrodrenagem da frente 02, localizada entre as avenidas Tefé e Parintins, no bairro da Praça 14, zona sul da cidade.

As obras executadas no igarapé Mestre Chico estão inseridas nas intervenções da terceira fase do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e contemplam a construção de um novo parque urbano localizado entre as avenidas Leonardo Malcher e Parintins.

O novo parque urbano do Prosamim contará com uma área de 15.742,46m², dotada de macro e micro drenagem, redes de coleta de esgoto, praças, áreas de lazer, paisagismo, recomposição da flora com plantio de mudas, playground infantil equipados com balanços.

A engenheira da UGPE, Tatiana Lachi, salienta que nessa fase, as obras estão avançando com as obras de macrodrenagem em ambas as frentes, pois são essas estruturas que irão captar as águas do igarape e da chuva.

“Na frente 01, que está localizada entre a Leonardo Malcher e Tefé, já executamos 80% da macrodrenagem e das redes de esgoto, nesse trecho também já iniciamos a terraplanagem onde as galerias já foram concluídas. E na frente 02, localizada entre a Tefé e a Parintins, já vencemos a etapa de troca de solo e iniciamos as galerias, que já se encontram com 50% da sua execução”, afirmou a engenheira.

Reassentamento – A intervenção neste trecho do igarapé mestre Chico vai reassentar cerca de 600 pessoas que viviam em 122 imóveis suscetíveis aos riscos das alagações. O social do Prosamim vem atuando nas frentes de obras auxiliando os beneficiários com suas mudanças e organização das documentações necessárias para os processos de desapropriação realizados pela Superintendência Estadual de Habitação (SUHAB).

O subcoordenador de engenharia da UGPE, o engenheiro, João Benaion, salienta que a execução da obra segue mesmo com as chuvas típicas dessa época do ano.

“Construir na região amazônica com nosso clima e chuvas durante boa parte do ano, nos obriga a executarmos as obras aproveitando ao máximo o período mais seco. E quando essas intervenções são realizadas em leitos de rios ou igarapés, o cronograma de execução tem que levar em conta todas essas nuances”, afirmou o subcoordenador.