Unidades de saúde da SES-AM participam de estratégia inédita no SUS, voltada às pessoas que enfrentam doenças graves ou em finitude

A Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) está fortalecendo a assistência voltada aos pacientes que recebem cuidados paliativos em hospitais do estado. Trata-se da atenção em saúde que busca melhorar a qualidade de vida daqueles que enfrentam doenças graves, crônicas ou em finitude.

Nos dias 25 e 27 de fevereiro, profissionais de cinco unidades da SES-AM participaram de treinamento, com foco na Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP). O treinamento foi realizado na Fundação Centro de Controle de Oncologia (FCecon), por profissionais do Hospital Sírio-Libanês.

O Hospital Sírio-Libanês é parceiro do projeto, que é inédito e desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS). O projeto acontece no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). O hospital dá apoio na implantação de melhores práticas na assistência, nessa área.

Participam do projeto, no Amazonas, os profissionais da FCecon, dos Hospitais e Prontos-Socorros 28 de Agosto e Platão Araújo, da Policlínica Codajás e do projeto Melhor em Casa, da SES-AM, além dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da rede municipal de saúde.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, o projeto chega para aprimorar os serviços já ofertados pela rede estadual de saúde, nessa área dos cuidados paliativos. “É uma iniciativa fundamental para os pacientes e familiares e para os profissionais de saúde que atuam nessas unidades, fortalecendo ainda mais a qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS no Amazonas e a assistência humanizada”, reforça a secretária.

Durante o treinamento, os profissionais de saúde compartilharam as experiências e puderam absorver novos conhecimentos dos profissionais do Hospital Sírio-Libanês, disse ela.

A coordenadora Estadual de Oncologia da SES-AM, Monica Maquiné, explicou que as equipes vão atuar em diferentes locais da rede de saúde, incluindo o atendimento domiciliar, auxiliando e repassando conhecimentos a outros profissionais que também atendam pessoas com necessidades de cuidados paliativos.

“Os cuidados paliativos devem ser ofertados a todo paciente portador de doença crônica ou aguda que esteja em condições de ameaça de vida e em sofrimento. Nossas equipes precisam estar preparadas para atender cada paciente conforme suas necessidades”, afirmou.