Os atendimentos objetivam analisar a situação das construções feitas após o término do levantamento dos imóveis e do cadastramento das famílias – FOTOS: Tiago Corrêa/UGPE

O Governo do Estado, por intermédio do Social da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), iniciou, nesta quarta-feira (21/10), o atendimento aos residentes de imóveis extras localizados em uma área de intervenção do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). A ação ocorreu no escritório local do Parque residencial Liberdade, zona sul da cidade.

Os imóveis estão localizados em uma área de intervenção do programa, no Igarapé do 40, em um trecho que compreende as avenidas Silves e Maués, nos bairros do Japiim e Cachoeirinha, respectivamente.

Os atendimentos objetivam analisar a situação das construções feitas após o término do levantamento dos imóveis e do cadastramento das famílias. Os cadastros do Governo do Estado, no Igarapé do 40, ocorreram entre os meses de julho e setembro de 2019. 

O Social da UGPE monitora diariamente as áreas e vem realizando um novo levantamento dos imóveis extras a fim de prosseguir com o andamento da intervenção no local.

Após a identificação dos imóveis extras, os moradores são convidados a participar do atendimento realizado pela Comissão de Gerenciamento de Crise (COMCRI), que é formada pelo Setor Jurídico da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), o social da UGPE e as lideranças dos moradores da área.

“Os 38 atendimentos realizados, nesta quarta-feira, serão analisados pela comissão na próxima semana. A comissão vai avaliar a situação de cada residente e atestar junto às partes envolvidas a veracidade das informações de cada caso”, afirmou a assistente social do Prosamim no residencial Liberdade, Marisa Lopes.

Atualmente, o Social do Prosamim vem atuando no reassentamento das áreas de intervenção, nos Igarapés do 40 e Mestre Chico. O mapeamento da área é importante para dar andamento às ações de reassentamentos feitas pelo programa, bem como, realizar o levantamento dos beneficiários legítimos das áreas.

“Os cadastros realizados pelo Governo do Estado nas áreas de intervenção do Prosamim, são extremamente criteriosos e seguem todo um trâmite de cadastramento, revalidação dos cadastros e só após vencidas essas etapas, é que iniciamos os processos de reassentamento e os pagamentos das soluções de moradia. As áreas de intervenção do programa são fotografadas para que se verifique os imóveis que estão na área, no término do cadastro, e atestando os legítimos moradores que devem ser atendidos pelo programa”, disse a subcoordenadora do Social da UGPE, Viviane Dutra.

Reassentamentos – Estima-se que as intervenções do Prosamim vão reassentar mais de seis mil pessoas, garantindo qualidade de vida a famílias que viviam no leito do Igarapé do 40.