Parceria entre Sepror e Embrapa visa o desenvolvimento sustentável de 11 cadeias produtivas prioritárias

Fotos: Mayana Tomaz/Sepror

A atividade prática da cadeia produtiva da banana, aconteceu, nesta quinta-feira (18/05), no quilômetro 70, em Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros de Manaus), durante o I Workshop das Cadeias Produtivas no Amazonas, realizada pela Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“A banana é uma fruta que precisa de um manejo adequado para ter longevidade, por isso é importante que o produtor entenda que manejo de bananeira requer muita mão de obra, dedicação e tempo. Por isso escolhemos essa propriedade, que há 20 anos produz banana e mostra que é possível uma produção perene”, destacou Mirza Carla Pereira, pesquisadora da Embrapa/AM.

Na ocasião, os produtores rurais, empreendedores e interessados no segmento, puderam conhecer e colocar em prática o modo de produção da banana, por meio de técnicas para dinamizar a atividade produtiva, com orientação de pesquisadores da Embrapa, técnicos do Sistema Sepror e do proprietário e o agricultor familiar de banana, Valdemar Brun Filho, que junto com o pai, possui 15 mil pés de banana, cada uma produzindo 28 quilos, em média.

“Ficamos muito felizes em abrir nossa propriedade, com essa troca de experiências, onde podemos mostrar nossa produção e aproveitar para aprender ainda mais com os técnicos e pesquisadores que aqui estão”, destacou Valdemar.

A banana foi a primeira cadeia produtiva abordada no evento, que teve início, nesta quarta-feira (17/05), no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, situado na Avenida Constantino Nery, 5001, bairro Flores, Manaus.

“Foi um momento de troca de experiências, para ensinar, apresentar desafios para serem superados, para produção ser ainda melhor”, concluiu Airton Schneider, secretário-executivo Adjunto de Política Agrícola, Pecuária e Florestal da Sepror.

A próxima cadeia produtiva abordada será a do cupuaçu, seguida da castanha, açaí, abacaxi, citros, guaraná, mandioca, olerícolas, piscicultura e pecuária.

Os workshops terão dois dias de programação. No primeiro dia, será discutido técnica sobre demandas das cadeias, e no segundo dia, visitas, direcionadas para ações no campo, utilizando as técnicas desenvolvidas pelos pesquisadores, e colocando em prática junto aos produtores.