Programa permitiu aos pescadores um lucro mais favorável, resultando em um faturamento de R$ 192 mil por 12 toneladas de pescado

FOTOS: Divulgação/Idam

Objetivando o desenvolvimento rural sustentável dos manejadores de pirarucu em Tapauá (distante 449 quilômetros de Manaus), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) auxiliou os pescadores da Associação dos Produtores Rurais e Pescadores do Acordo de Pesca do Rio Abufary (Aprap) a comercializarem 12 toneladas de pirarucu manejado para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), resultando em um faturamento de R$ 192 mil.

“O Idam é o órgão responsável pela Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), buscando assegurar o desenvolvimento sustentável do meio rural. Neste contexto, assegurar o acesso à politicas públicas como o PAA é algo essencial, garantindo renda e segurança alimentar para produtores e famílias em estado de vulnerabilidade”,  destacou o diretor-presidente do Idam, Vanderlei Alvino.

A comercialização está ocorrendo nesta semana, entre os dias 13 e 15 de setembro.

FOTOS: Divulgação/Idam

“O Idam é o órgão responsável pela Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) dos manejadores em Tapauá, apoiando com a elaboração dos projetos e levantamento de toda a documentação necessária para acessar programas sociais como o PAA, com cotas de pesca autorizadas pelo Ibama”, delineou o engenheiro de pesca e coordenador de projetos do Idam, Flávio Ruben.

Com a assistência do Idam, a associação registrou neste mês uma produção de 45 toneladas de pirarucu manejado, que foi comercializado com um frigorífico em Iranduba e também através do PAA. O trabalho resultou em um lucro bruto de R$ 450 mil, gerando ocupação e renda para os pescadores do município.

Para o presidente da Aprap, o pescador Roberto Laurindo Ferreira, o apoio do Idam se provou muito vantajoso, garantindo um lucro maior através do PAA, que permitiu o pescado ser comercializado a R$ 12 o quilograma.

“Graças ao Idam, conseguiremos acessar o PAA e vender nossa produção a um preço mais vantajoso. É um valor que está compensando o valor menos favorável oferecido pelo frigorífico, de R$ 7,80 por quilograma”, ressaltou Roberto.