Expofeira abriu portas para empreendedorismo sustentável

FOTO: José Narbaes e Jeovana Torres/Ipaam

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) deu início à Semana do Meio Ambiente, nesta quarta-feira (01/06), com a realização da Expofeira de Arte e Cultura, organizada pelos servidores e colaboradores do Instituto. O evento aconteceu na área externa do órgão durante todo o dia.

Com o tema “Bem-estar animal: na natureza sim, preso não”, a feira retornou em 2022, após cinco anos de pausa e contou com entrega de mudas de plantas medicinais, ornamentais e frutíferas de forma gratuita, venda de artesanatos e ainda, guloseimas produzidas pelos participantes e sorteio de brindes.

Segundo a coordenadora do evento e do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Ipaam, Therezinha Mello, o propósito da feira é abrir as portas para servidores que empreendem e transformam resíduos descartados em novos produtos.

FOTO: José Narbaes e Jeovana Torres/Ipaam

“O objetivo da feira é dar oportunidade aos funcionários que têm talento, sabem produzir algo inovador e diferente, reaproveitando os resíduos para gerar uma renda extra. Todos que participaram ficaram satisfeitos e esperamos dar continuidade na tradição da Expofeira do Ipaam”, declarou Therezinha.

Uma das vendedoras foi a assessora técnica da Gerência de Licenciamento Industrial (GELI), Paloma Dias, que também comercializa semijoias. A assessora relatou que antes, conseguia expor seus produtos somente em seu setor, porém, com a ocasião da feira, pode expandir as vendas.

“Foi uma oportunidade para outras pessoas do Instituto conhecerem o trabalho que faço e vendo, e foi maravilhoso para mim. É a primeira vez que participo da feira e consegui vender bastante. Agora muitas outras pessoas conhecem minhas semijoias a partir de hoje”, disse Paloma.

Projeto Fênix

FOTO: José Narbaes e Jeovana Torres/Ipaam


A Expofeira do Ipaam também contou com a presença das artesãs do Projeto Fênix de Mulheres Empreendedoras da Comunidade Nova União, do Distrito de Paricatuba, em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus). A iniciativa nasceu em meio à pandemia, visando utilizar o processo de reciclagem para fabricação de novos produtos e, assim, gerar renda.

Alguns itens disponíveis para venda foram bolsas feitas a partir do reaproveitamento de material de banner da artesã Elissandra Lopes, coordenadora do projeto e artesã há 17 anos.

Segundo Elissandra, a utilização desse material para confecção das bolsas evita que ele seja incinerado, contribuindo para a redução de gases que poluem a atmosfera. A artesã avaliou positivamente o evento.

“Depois de quase cinco anos sem retornar aqui, a experiência foi muito positiva. Acho que para todo mundo. Nós conseguimos vender bastante e é muito bom poder retornar a expor nossos produtos, conversar, rir, ver pessoas. Foi ótimo”, concluiu.