A SECOM
Anunciado em 2019 pelo Governo do Estado, por meio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), o espaço contará com uma área de 27 mil metros quadrados, situada na sede do órgão, na avenida Mário Ypiranga Monteiro, zona centro-sul da capital.
Com o objetivo de realizar atividades com foco na educação ambiental, incluindo a formação de agentes ambientais mirins, e aproximação com as comunidades periféricas, o Bosque Ecológico estava previsto para ser inaugurado no primeiro semestre do de 2020, mas teve suas obras paralisadas em razão das medidas de restrição adotadas para enfrentamento da pandemia de Covid-19.
Agora com o retorno das obras, o local tem previsão de abertura para o final de 2021.
Segundo a diretora técnica do Ipaam, Maria do Carmo, a estrutura do Bosque Ecológico contará com trilhas, passarelas elevadas, placas com a identificação das espécies botânicas presentes no local, uma edificação em estrutura de madeira para que os visitantes possam observar a vegetação, os animais e o corpo d’água batizado de Bindá.
“Todos os acessos estão sendo construídos de acordo com as normas técnicas exigidas para um bosque temático e ecológico, observando, inclusive, as exigências de acessibilidade para as pessoas com deficiência reduzida”, ressaltou.
Num primeiro momento, o bosque funcionará com sua capacidade de visitantes reduzida, voltado, principalmente, aos alunos da rede pública presentes em bairros próximos da instituição.
“O espaço terá como programação um dia voltado para feiras de artesanato e orgânicos que ainda será estabelecido; além de oferecer uma experiência com produção de adubo, preparação do solo, mudas, bem como uma horta comunitária. Além disso, irá dispor de biblioteca móvel, sendo uma van e um ônibus estruturados com equipamentos tecnológicos e exemplares para atividades teóricas”, explicam os analistas ambientais e fiscais do Ipaam, José Raimundo Rabelo Filho e Edison Pinheiro Gomes, que idealizaram o projeto do Bosque e estão à frente do andamento das obras.
Termo
O projeto foi viabilizado a partir de repasses feitos por meio de um– Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental (Taca). Toda a madeira utilizada para a construção da passarela e de outras edificações do bosque é originária de apreensões e foi doada pela Polícia Federal (PF).
