O diretor do Denarc, delegado Paulo Mavignier, deu uma coletiva para a imprensa sobre a ação conjunta que solucionou o caso – FOTO: Alaílson Santos/PC-AM

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) e do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), recuperou, na noite desta quarta-feira (25/11), por volta das 22h, em um terreno baldio, no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus, um fuzil pertencente ao acervo da PC-AM. A arma foi subtraída por Argemiro Guimarães de Souza, 31, nesta segunda-feira (23/11), da residência de um policial civil, na rua Fileto Pires, Conjunto Habitacional Vila da Barra, bairro Nova Cidade, zona norte capital.

De acordo com o delegado Paulo Mavignier, diretor do Denarc, a ação conjunta para solucionar o caso ocorreu em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Grupo Força Especial de Assalto e Resgate (Fera) e Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Manacapuru (distante 68 quilômetros em linha reta da capital).

Mavignier informou, ainda, que um homem, até então desconhecido, havia arrombado a residência do policial que estava vazia naquele momento. Ao entrar, se deparou com o fuzil em dos quartos e o furtou. Além disso, também subtraiu joias e algumas roupas. Ao sair do local da casa, ele entregou a arma para um conhecido para que ele a escondesse.

“Depois que recebemos a ocorrência, iniciamos diligências para identificar o suspeito e a moto usada por ele na fuga. A partir disso, chegamos ao autor do furto, Argemiro”, detalhou a autoridade.

O diretor explicou também que, ao fazer abordagem a Argemiro, em sua casa, no bairro Jorge Teixeira, ele informou o local onde o seu conhecido havia enterrado o fuzil. A arma estava em um terreno baldio, naquele bairro. Com isso, a equipe policial se dirigiu ao local e encontrou a arma enterrada.

“Argemiro não foi preso, pois já se passava 48h que o crime ocorreu, tendo saído da situação de flagrante. Então, representamos juntamente ao Poder Judiciário pelo mandado de prisão preventiva pelo crime de furto qualificado”, detalhou a autoridade.

O diretor explanou que Argemiro foi preso pelo delito de furto em 2019. Quando saiu, voltou a cometer os crimes. O homem informou que as joias roubadas da residência foram vendidas para comprar drogas.