A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) está em visita técnica, de terça (03/08) até este sábado (07/08), aos municípios maranhenses de Pedreiras e Lago do Junco, com o objetivo de buscar referências para os processos produtivos referentes ao manejo sustentável do babaçu, que tem o estado do Maranhão como referência nacional.
A visita reúne instituições governamentais participantes do Grupo de Trabalho da Cadeia Produtiva do Babaçu, capitaneada pela Comissão da Geodiversidade da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Segundo o assessor técnico da Sema, Robinson Oliveira, a visita tem o intuito de buscar conhecimentos sobre a cadeia produtiva, a fim de viabilizar a implementação organizada da cultura do babaçu em cidades com potencial para a atividade.
“O principal objetivo é observar de que maneira pode-se incrementar e subsidiar novas frentes, no que tange ao fortalecimento social das localidades com significativo potencial do setor no Amazonas. O Maranhão foi o local escolhido por conta dos seus modelos de sucesso com organizações sociais locais, apoio governamental e parcerias com o setor privado”, especificou.
Entre as cidades com maior potencial para explorar a cadeia produtiva sustentável do babaçu no Amazonas estão os municípios de Barreirinha e Boa Vista do Ramos (a 331 e 271 quilômetros de Manaus, respectivamente), além de Unidades de Conservação (UC) geridas pela Sema. É o que destaca a assessora técnica da Sema, Ana Cláudia Leitão.
“Essas são cidades que possuem em seus territórios extensas plantações de babaçu, mas que ainda carecem de políticas públicas específicas voltadas para fomentar a atividade. Essa visita é um passo determinante para que o Estado possa iniciar a construção desse arcabouço e, assim, impulsionar a geração de renda de novas matrizes, aliadas à conservação do meio ambiente e à diminuição da pobreza no interior”, enfatizou.
Ao fim da visitação, o Grupo de Trabalho irá se reunir para definir os próximos passos, que devem incluir a construção de medidas para potencializar o associativismo e o cooperativismo na cadeia do babaçu, bem como a ampliação de parcerias para possibilitar a abertura do novo mercado de forma aliada à sustentabilidade.