Evento nacional acontece nos dias 25 e 26 de abril, no Centro de Convenções Vasco Vasques

Foto: Lucas Silva

O uso da Inteligência Artificial (IA) pelo sistema judicial brasileiro é um dos temas que estarão na pauta do 2º Seminário Renagei, evento nacional que acontece nos dias 25 e 26 de abril, no Centro de Convenções Vasco Vasques. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas pelos sites www.seminariogiap.com e www.sympla.com.br.

Promovido pela Procuradoria Geral do Estado do Amazonas (PGE-AM) e Rede Nacional de Gestão Estratégica e Inovação das Procuradorias Gerais dos Estados e Distrito Federal (Renagei), com apoio do Governo do Amazonas, o seminário tem como tema “Governança, Integridade e Inovação na Advocacia Pública Brasileira”.

“Nós observamos hoje um fenômeno de explosão de várias ferramentas digitais que precisam também ser adotadas pela administração pública. Essa questão da inovação precisa ser abraçada”, afirma uma das organizadoras do evento, a procuradora do Estado do Amazonas Clara Maria Lindoso e Lima.

O uso da Inteligência Artificial pelo Judiciário será o tema do painel de abertura do encontro. “IA, Ética e Sistema Judicial Brasileiro” e “IA e o fomento à inovação no Poder Público” serão debatidos na manhã do dia 25 de abril.

Foto:  Suelem Carneiro

Entre os palestrantes convidados estão a professora doutora Débora Bonat, da Universidade de Brasília; Mauro Nogueira, advogado da União; Ronan Damasco, diretor de tecnologia nacional da Microsoft; Leopoldo Muraro, procurador federal e consultor jurídico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF; e Renata Vianna, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF.

Para a Procuradora do Estado Clara Lima, o seminário é interessante não só para quem atua na advocacia pública, como também para advogados privados. Estruturado em quatro painéis, quatro workshops, além de palestras temáticas, o seminário vai abordar temas atuais na área.

Ela destaca que a questão do uso da IA Generativa, com o auxílio do ChatGPT, por exemplo, passou a ser vista como uma aliada no trabalho dos advogados. “A ideia não é rejeitar ou evitar o seu uso, mas aprender a usar e trazer isso, cada vez mais, para a nossa atuação. Afinal, trata-se de uma ferramenta e que precisa ser alimentada pelo ser humano”, explica Clara Lima.

“Quando a gente congrega procuradores de todos os estados, com especialistas no assunto, como vai acontecer durante o seminário, novas ideias surgem e isso reflete, diretamente, na atuação das procuradorias na busca por atender os interesses da população”, finaliza a Procuradora do Estado.