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Programa realizado em parceria com o Governo do Amazonas vai asfaltar 10 mil ruas em toda Manaus

FOTO: Lucas Silva/Secom

O governador Wilson Lima e o prefeito David Almeida vistoriaram, no fim da tarde desta segunda-feira (02/05), as obras de recapeamento das ruas do bairro Nova Cidade, na zona norte de Manaus. Na área, há vias que há 15 anos não recebem nova pavimentação. Ao todo, a parceria entre Governo do Amazonas e Prefeitura de Manaus vai permitir o asfaltamento de 10 mil ruas em todas as zonas da capital.

FOTO: Lucas Silva/Secom

Hoje foi o início dos trabalhos de pavimentação do Programa Asfalta Manaus. Pela manhã, Wilson Lima e David Almeida vistoriaram o início dos trabalhos no bairro Alvorada 1, na zona centro-oeste. Parte dos recursos empregados no programa, o total de R$ 150 milhões, é fruto de dois convênios firmados entre o Governo do Amazonas, por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), e a Prefeitura de Manaus.

“A gente tem feito parcerias com todas as prefeituras do Estado. Aqui na capital não é diferente. Hoje é um dia muito importante nessa jornada, que estamos com essas frentes de trabalho. Estou tendo a oportunidade de voltar onde comecei minha vida pública, acompanhei de perto a dificuldade de quem precisava sair de suas casas quando chovia e, também, nos dias de sol com muita poeira”, disse o governador.

Segundo a prefeitura, o programa vai montar 31 frentes de obras, são 14 empresas contratadas para dar andamento ao Asfalta Manaus. Nesta segunda-feira, além do Alvorada e Nova Cidade, os trabalhos foram iniciados nos bairros Santa Etelvina, totalizando 600 ruas nas três localidades.

“Estamos entrando nas ruas de Manaus para torná-las as melhores ruas do Brasil em infraestrutura. Nós não trabalhamos com tapa-buraco, estamos recapeando as ruas. Essa parceria tem avançado para melhorar a qualidade de vida em Manaus. Nós estamos nas ruas secundárias. Geralmente isso se faz apenas nas ruas principais, onde os carros passam. Nós estamos onde as pessoas vivem”, destacou o governador.

Evangelina Fernandes, aposentada, 57, tem uma irmã cadeirante e o péssimo estado das ruas antes dos trabalhos de repavimentação dificultava a locomoção. “Agora está ficando 100% e espero que seja em todas as ruas do bairro. É um serviço que todos nós merecemos. Agradeço de coração”, disse.

Solução apresentada submete resíduos a altas temperaturas, sem liberar gases tóxicos. Foto: Tiago Corrêa / UGPE

Os subcoordenadores da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), apresentaram, nesta semana, por meio de videoconferência, os estudos de alternativas para a disposição dos resíduos sólidos no município de Parintins, aos especialistas das áreas de saneamento, engenharia e economia do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Anunciados pelo governador Wilson Lima em junho de 2019, os estudos para concepção de um novo programa nos moldes do Prosamim, em áreas de risco da capital e do interior do estado, vêm sendo realizados pela UGPE, que é o órgão responsável pela concepção, execução e fiscalização das intervenções do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim).

Os estudos seguem 3 etapas. A primeira fase contempla missões de reconhecimento de campo para elaboração dos possíveis diagnósticos, para posteriormente realizar-se os estudos das alternativas e chegar a uma conclusão, analisando o melhor custo benefício.

Foto: Tiago Corrêa / UGPE

Os subcoordenadores das áreas de engenharia, ambiental, planejamento e social, percorreram os municípios de Parintins, Coari, Iranduba, além da capital, Manaus, em missões de reconhecimento de campo, desde janeiro de 2020.

Solução para resíduos – O subcoordenador ambiental da UGPE, engenheiro florestal, Otacílio Cardoso, ressalta que, observando características da cidade de Parintins, no que diz respeito à limitação de áreas para a instalação de técnicas convencionais, e com o objetivo de atender as normas do Conama 04/1995, que dizem respeito à segurança aviária, a pirólise foi a alternativa que mais se demonstrou vantajosa, ambiental e economicamente, para o município.

Na pirólise os resíduos sólidos são submetidos a queima com baixo teor ou nenhum oxigênio, a temperaturas que podem chegar a 1.000°C. Ao contrário da incineração, a pirólise não libera na atmosfera gases tóxicos associados à queima de oxigênio, uma vez que a decomposição térmica ocorre na ausência ou com pouco oxigênio.

“Nós estamos felizes por ter encontrado, dentro do país, a prática de sucesso desse tipo de atividade para destinação dos resíduos sólidos vai trazer uma importante contribuição para o município nesse sentido”, afirmou o engenheiro.

O subcoordenador de Planejamento da UGPE, Leonardo Barbosa, ressaltou que a apresentação oportunizou ao corpo técnico da UGPE demonstrar aos especialistas do BID, um diagnóstico específico da disposição de resíduos sólidos em Parintins, que atualmente se utiliza de um lixão nas proximidades do aeroporto, e a alternativa apresentada considerando as peculiaridades do município, tais como a característica geográfica, pois sendo uma ilha o custo de logística inviabiliza o transporte para fora da ilha.

Foto: Tiago Corrêa / UGPE

A problemática do lixão impacta, inclusive, o potencial turístico do município, haja vista as dificuldades de operação no aeroporto em função das aves que rondam o lixão, localizado ao lado.

O coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, afirmou que o banco sempre trabalha em conjunto com o Governo do Estado no desenvolvimento das soluções propostas nos programas que executa.

“O BID possui uma larga experiência no financiamento de projetos, e a partir dos estudos apresentados pela UGPE. O banco, através de seus especialistas, dá suas contribuições e aponta possíveis soluções. Esse trabalho minucioso realizado em conjunto eleva a busca das soluções e os projetos do Prosamim no mais alto nível, além de aprimorar o corpo técnico da UGPE”, afirmou Campêlo.

Foto: Tiago Corrêa / UGPE